COLETIVO SAMBA NOIR – “ Toco”(???)

Encontrei esta música na Net. Gostei e como estamos perto do Carnaval resolvi publicá-la hoje. Não consegui foi perceber se ela faz parte de um espetáculo específico, se Samba Noir é o nome de uma banda, se Toco é o nome da canção. Se souberem digam. De qualquer forma consegui perceber que faz parte de um conjunto de novas músicas brasileiras que dão uma nova roupagem rock, com algumas pintalgadas de house e atmosfera de filmes “noir”. Ouçam e se gostarem pesquisem para saber mais. Bom fim-de-semana.

ROGER WATERS – “4.30 AM (Apparently they were travelling abroad)”

Um dos fundadores dos Pink Floyd. A partir de 1968, com 25 anos, assumiu a liderança implícita da banda sendo o principal autor das letras e compositor, juntamente com Gilmour, dos álbuns conceituais que fizeram história nos anos 70, São diferentes dos discos que estamos acostumados a ouvir porque nestes todas as músicas contribuem para o mesmo efeito final ou para uma história única. Deixou a banda em 1984 e continuou com uma carreira a solo que incluiu a produção em 1990 de um dos maiores concertos de rock da história, “The Wall – Live in Berlin” com mais de 200.000 !!! de espectadores. O primeiro álbum a solo que lançou, já depois de se ter desligado dos Pink Floyd, foi “The pros and cons of hitch hiking” (1984) que consiste em quinze canções em que cada uma representa um momento de uma noite a pedir boleia. A música de hoje é a primeira. Um monumento de música ……

TOM WAITS – “I hope i don`t fall in love with you”

É descendente de Irlandeses e Escoceses o que é já um bom indício em termos de música. É reconhecido pelo voz grossa e rouca e pelas letras diferentes, que têm também como co-autora a sua mulher, características que dão uma personalidade própria à sua música. Já anda nisto há muitos anos tendo lançado, entre 1973 e 2011, quase trinta álbuns (entre trabalhos de estúdio, compilações e concertos ao vivo) arranjando ainda tempo para participar em cerca de cinquenta filmes, como ator ou fazendo parte das respetivas bandas sonoras. Os seus álbuns têm sonoridades diferentes que incluem o Rock, Jazz, Folk, Blues e música experimental. Inclusivamente, a dois dos seus trabalhos em disco, “Bone machine” (1992) e “Mule variations” (1999), foram atribuídos Grammy Awards, tendo o primeiro um conteúdo mais relacionado com a música alternativa e o segundo com o Folk. A música de hoje, com a voz menos rouca do que atualmente, pertence ao seu primeiro disco “Closing Time” (1973).

JOHN LENNON – “Watching the weels”

No início era conhecido por ser um dos membros fundadores dos Beatles, o que não é pouco diga-se, mas após os normais desentendimentos entre os quatro rapazes de Liverpool adotou uma postura mais “hippie” e, junto com a sua nova mulher Yoko, passou a defensor de causas que considerava justas, nomeadamente a discordância com a guerra no Vietnam. Foi um génio da música que morreu antes do seu tempo. A canção que vão ouvir foi um single do último álbum que gravou “Double fantasy” (1980) e foi lançado postumamente em 1981.

Outras músicas de John Lennon que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

- “So this is Christmas (war is over)”

THE NATIONAL – “Anyone`s ghost”

Como banda indie (música de rock alternativa) dos states, é quase tradição começar a atuar em discretos e pequenos espaços. Após essa fase lançaram um primeiro álbum “The National” em 2001 e um segundo “Sad songs for dirty lovers” em 2003, que aumentou o seu número de admiradores, embora ainda no circuito da música alternativa. Com a gravação do terceiro disco “Alligator” em 2005 as coisas alteraram-se. O álbum conseguiu inúmeros elogios e alargou o seu tipo de admiradores ultrapassando o círculo underground. Mantendo um tipo de som diferente são, após mais três trabalhos discográficos, uma banda que recebe bastantes elogios da crítica sendo realçado o trabalho de Matt Berninger enquanto letrista e seu “frontman”. A canção de hoje pertence a “High violet” (2010), quinto álbum de estúdio.

JOSS STONE – “Right to be wrong”

Voz tem ela, Brit Awards e Grammys também e vende discos aos milhões. Não gosto de todos os seus trabalhos mas quando interpreta canções em ritmo Soul é outra conversa. E as suas origens musicais são covers de temas deste género. O seu primeiro álbum “The soul sessions” (2003) é constituído por novas versões de músicas Soul dos anos 60 e 70, alcançando imediatamente os Tops Ingleses e dos States. Pelas músicas mas principalmente pela voz. O segundo disco “Mind, Body & Soul” (2004) foi um sucesso ainda maior, contendo já temas originais, um dos quais é o vídeo que publico hoje. Permitiu-lhe inclusivamente ser a cantora mais jovem a atingir o primeiro lugar no Top de vendas Inglês. Em 2004, fez também parte da Band Aid 20 e regravou “Do they know its Christams” juntamente com Chris Martin (Coldplay) e Bono (U2), o single mais vendido do Natal desse ano. Após estes trabalhos já gravou mais quatro álbuns, o último em 2012.

NEW ORDER – “True Faith”

Já aqui escrevi sobre os Joy Division. Ora os New Order é a banda criada pelos elementos que constituíam os Joy Division após o suicídio do seu vocalista, Ian Curtis, e principal autor das letras das músicas que os caracterizavam. Assim, em 1980, surgem os New Order que, naturalmente tendo alguma influência do grupo que constituíram tentaram, e conseguiram, criar uma sonoridade e estilos próprios, a que se deu o nome de Dance Rock que, como indica o nome, consegue “fundir” a dance music eletrónica com o rock dos anos 80. De 1981 a 2013 criaram nove álbuns de estúdio, dois EPs, várias compilações e discos ao vivo. Isto apesar de algumas separações temporárias onde participaram em outros projetos e fizeram alguns trabalhos a solo. A canção que mais vendeu, cerca de 20 milhões de cópias, foi Blue Monday mas eu gosto mais da música de hoje. Evidentemente, todos já a conhecem, mas sabe sempre bem ouvi-la mais uma vez.

Outras músicas dos New Order que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

- “Round and round”

THE POLICE – “Roxanne”

Quem não conhece os The Police. Quando se fala de Sting logo se fala com saudade dos Police. Mas deixemos o rapaz para outra ocasião. A banda teve origem ainda no final dos anos 70, sendo o primeiro single “Fall out” lançado em 1977 tudo de uma forma independente. Devido ao “mais ou menos” sucesso que conseguiram assinaram com uma editora e em 1978 gravaram a canção de hoje. Mas não desistiram e no mesmo ano, sem nenhum disco de suporte, fizerem uma digressão nos states viajando numa carrinha alugada e equipamento de som emprestado. Depois do primeiro álbum “Outlandos d`amour” (1978) e de uma digressão por Inglaterra começaram então a entrar para os Tops de vendas dos dois países onde “digressionaram”, relançando também o tema “Roxanne” que, desta vez, já apareceu nos Tops Ténes. Após mais cinco discos, a banda foi terminando a sua carreira só se juntando de forma ocasional para realizar alguns concertos. Mesmo assim, ainda gravaram mais três ábuns, um ao vivo e outro uma compilação dos seus melhores trabalhos, tendo o último “Certifiable” saído em 2008.

BEBE – “Siempre me quedará”

É espanhola e divide a sua carreira artística entre cantora e atriz, tendo já participação em três filmes antes do lançamento em 2004 do seu primeiro álbum “Pafuera Telarañas” que lhe permitiu o reconhecimento fora das fronteiras espanholas, principalmente pelos temas “Ella” e “Mano”. O álbum entrou nos Tops Ten de vários países latinos, Itália, Grecia e Canadá e as canções conseguiram também entrar nos Tops dos States. Até 2009 apostou mais no seu trabalho como atriz fazendo parte do elenco de mais três filmes e levando-a a anunciar que o seu primeiro disco era também o único. Mas depois de ganhar ou ser nomeada para melhor artista e revelação do ano (2006), prémios Grammy e melhor álbum do ano não podia desistir da vertente musical pelo que em 2009 e 2012 editou mais dois. A canção de hoje, embora não seja a mais conhecida, foi a primeira que ouvi desta artista e pertence ao seu primeiro álbum.

HOOTIE AND THE BLOWFISH – “Goodbye”

Uma banda americana de rock, bastante popular nos anos 1990. O seu primeiro álbum mainstream “Cracked Rear View” é de 1994, foi o 15º mais vendido de sempre nos Estados Unidos obtendo 16 !!! discos de platina. Ao todo foram sete álbuns, o primeiro “Time” em 1992 e o último em 2005 “Looking for lucky”. A música de hoje, tal como as outras três que já aqui publiquei, pertence ao primeiro álbum que acima referi (isto agora pareceu uma ata, mas enfim).

Outras músicas Hootie and the Blowfish que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

- “Only wanna be with you” 

- “Let her cry”

- “Hold my hand”

PENNY AND THE QUARTERS – “You and me”

Se há canções adequadas ao dia dos namorados, esta é uma delas. E que história esta música tem. Foi gravada numa cassete demo e nunca foi lançada em single ou álbum. A cassete foi descoberta numa venda de garagem, muito comum nos States, e tinha escrita a lápis os nomes de “Penny and The Quarters”. Mas ninguém sabia quem era Penny nem os The Quarters. Quem a comprou gostou e entregou-a ao realizador do filme “Blue Valentine” (2010), onde a ouvi pela primeira vez, que logo a integrou na banda sonora. O filme saiu, a música foi um sucesso, mas continuava-se sem saber quem a interpretava. Este “mistério” foi desvendado quando a filha de Nannie Sharp, que veio a provar-se ser a cantora, ouviu a história e sem mesmo conhecer a canção procurou-a na net e deu a conhecer à sua mãe, agora com 62 anos, que então revelou a sua identidade, os “The Quarters” eram os seus irmãos e a gravação, sem objetivos comerciais, foi realizada em 1970. Até a data em que se soube quem era Penny, nem mãe nem filha viram o filme “Blue Valentine”es. Para saberem mais podem ir ao link: http://www.theguardian.com/music/2011/jul/18/blue-valentine-mystery-singer-revealed (o texto é em inglês).

TANITA TIKARAN – “Only the ones we love”

De origens asiáticas (mãe da Malásia e pai Indio Fijiano) nasceu na Alemanha e sendo o pai de carreira militar foi viver para Inglaterra somente quando tinha doze anos. Ainda enquanto adolescente começou a cantar em pubs e foi aqui que foi descoberta por dois produtores britânicos. Em 1988, ainda com 19 anos, lançou o seu primeiro álbum “Ancient heart” que logo atingiu o terceiro lugar no top de vendas inglês e que inclui as duas músicas pelas quais é mais conhecida “Good Tradicion” e “Twisted in my sobriety”. Como poderão comprovar pelo vídeo que escolhi para hoje, o seu estilo é caracterizado pela voz grave, utilização da guitarra acústica e composições poéticas. A sua discografia inclui dezanove singles e nove álbuns tendo o último “ Can´t go back” saído em 2012.

Outras músicas de Tanita Tikaran que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

- “Twisted in my sobriety”

- “Cathedral song”

PEDRO ABRUNHOSA – “Não desistas de mim”

Amanhã escrevo sobre o homem. Hoje não tive tempo. Até lá.

PETER MURPHY – “A strange kind of love”

Mais conhecido como mítico líder dos Bauhaus, grupo pós punk de enorme sucesso no inicio dos anos 80. Murphy, ao fim de cinco anos dos Bauhaus, abandona a banda e esta fica inativa. Em 1984, Peter Murphy entra no projeto Dali`s Car, com Mick Karn, ex-membro dos Japan, mas não obteve grande sucesso. É então ai que decide lançar a sua carreira a solo afastando-se do estilo musical dos Bauhaus, entrando num estilo mais rock, o que fez com que ganhasse outro tipo de apreciadores. Os seus primeiros êxitos são as canções “Indigo eyes” e “Dragnet drag”, ambas extraídas do seu segundo álbum “Love hysteria”, lançado em 1988. Porêm o seu apogeu surge em 1990 com os singles “Strange kind of love” – a música de hoje – e “Cuts you up”- já aqui postada – extraídas do álbum “Deep” (1990). Em 1995 Murphy editou outro álbum de grande sucesso “Cascade” que originou singles como “Scarlet thing” e “I`ll fall with your knife”. Em 2008, sem lançamentos dos Bauhaus há 25 anos, é gravado o álbum “Go away white”. Com este lançamento, Murphy e os restantes elementos da banda garantem que foi o derradeiro. Vamos ver…

Outras músicas de Peter Murphy que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

 - “Cuts you up”

THE WATERBOYS – “How long will I love you“

Será coincidência? Vamos começar esta semana com a mesma banda com que iniciei o “Especial Namorados” do ano passado.

É mais uma canção dos Waterboys. E não será a última. Como já sabem, é uma banda formada em 1983 por Mike Scott e composta principalmente por músicos da Escócia, Irlanda e Inglaterra. Experimentaram diferentes estilos musicais mas o som que os caracteriza é um misto de música Celta com Rock and Roll. Scott que estudou, por um breve período de tempo, Literatura e Filosofia na Universidade de Edimburgo inclui na letra das músicas vários poemas dos seus escritores preferidos. Após dez anos de trabalho (1983-1993), muitos concertos e 6 álbuns, a banda dissolveu-se e Mike Scott prosseguiu uma carreira a solo. Em 2003 resolveram continuar como banda e até hoje lançaram mais quatro álbuns e continuam a realizar espetáculos por todo o mundo. A música da hoje pertence ao 5º álbum “Roam to roam” de 1990. Agora que penso nisso ….. a canção do ano passado faz parte do mesmo disco.

Outras músicas dos The Waterboys que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

- “A man is in love”   /   -“Fisherman`s blues”   /   -“Don`t bang the drum”   /   -“The pan within”

- “She is so beautiful”   /   -“Strange boat”   /   -“This is the sea”

THE VELVET UNDERGROUND – “Sunday morning“

Uma música para o fim-de-semana. Esta foi uma banda verdadeiramente experimental e vanguardista, principalmente na década em que apareceram – anos 60. Entre os seus elementos fundadores estavam o nosso bem conhecido Lou Reed, John Cale e a vocalista Nico, sempre ajudados, leia-se financiados, e incentivados pelo também vanguardista, embora noutras áreas artísticas, Andy Warhol. Na época foi dado pouco relevo ao grupo mas que agora é considerado um dos poucos grupos realmente essenciais na história do rock and rolL. Afinal vieram fazer alguma diferença. Parte dessa mudança de opinião deveu-se á convivência posterior dos seus membros com outros artistas inovadores ligados a diferentes áreas culturais patrocinados por Andy. Somente lançam 5 álbuns de estúdio mas, segundo dizem alguns músicos, após a audição de músicas dos Velvet resolveram eles próprios iniciar as suas bandas. É o caso, por exemplo, dos Depeche Mode, Joy Division, The Jesus and Mary Chain, David Bowie entre outros. A música de hoje está incluída no primeiro álbum “The Velvet Underground and Nico” (1967).

Outras músicas dos The Velvet Underground que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

-“Femme Fatale”

- “Sweet Jane”

VAYA CON DIOS – “Johnny”

Um dos meus grupos de Elite. Têm “paletes” de músicas de que eu gosto. Desta vez vou pô-los a cantar em francês. Mas são Belgas. Juntaram-se em 1986 com um denominador comum: todos, principalmente a vocalista Danny Klein, gostavam de música cigana, jazz e opera. Misturaram tudo e criaram um som próprio. Em 1988 decidiram lançar um álbum, para sentir se as pessoas gostavam. Gostaram. Alcançou os Tops de três países, todos europeus, e dois discos de platina na Finlândia. Em 1990 surgiu um 2º álbum “Night owls” que obteve discos de platina e disco de ouro, novamente tudo na Europa. Depois disso fizeram mais quatro, o último em 2009. O tema de hoje é um single de 1989 que foi somente lançado em França. Posso dizer com orgulho que assisti ao seu primeiro concerto em Portugal, na aula magna da Univ. Técnica de Lisboa, penso que em 1990, quando estava a divulgar o CD lançado no mesmo ano. Em Junho voltam a Portugal. É no dia 21 e o concerto está marcado para o Campo Pequeno.

Outras músicas dos Vaya con Dios que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

-“I don’t want to know”

- “Just a friend of mine”

-“For you”

NOUVELLE VAGUE – “In a manner of speaking”

Pode-se dizer que são um coletivo de músicos que estão quase em exclusivo a reinterpretar algumas canções punk, punk-rock e new-wave dos anos 80, com outros arranjos e “toques” de modernismo (inventei agora mesmo esta expressão…). E porquê um coletivo? Porque contam com as contribuições de várias vocalistas que são escolhidas para cantar temas que não lhes sejam familiares para que o resultado final tenha uma sonoridade diferente e não seja simplesmente uma fotocópia. Um exemplo é o primeiro álbum “Nouvelle Vague” (2004) em que participam oito cantoras (seis francesas, uma brasileira e uma dos States). A música que vos apresento hoje é um original dos Tuxedomoon. Vão ouvi-la (http://www.youtube.com/watch?v=kWjvMV4b4vo), descobrir as diferenças e verão que a sonoridade não tem nada a ver.Agora já têm mais quatro álbuns e até um “Best of”. Em 12 e 13 de Dezembro do ano passado deram dois concertos em Portugal.

CREEDENCE CLEARWATER REVIVAL – “Long as i can see the light”

States, inicio dos anos 60, cinco amigos adolescentes uma cerveja e convívio: Epá e se nós formássemos uma banda para tocar rock and roll? Tá bem disseram os outros. E assim nasceram os ….. The Blue Velvets. Foi o início de uma aventura musical que os levou a mudar de nome três vezes enquanto faziam uns trabalhos de menor dimensão mas com boa aceitação no estado onde viviam – California. Até que uma editora os convenceu a tornarem-se profissionais. Um deles saiu, chamava-se “Credence”, a cerveja que tinham bebido era da marca “Clearwater” e quiseram reviver “Revival” o espirito com que iniciaram a primeira banda. Estava escolhido o nome “Creedence Clearwater Revival”. Em 1968 lançaram o primeiro disco “Creedence Clearwater Revival” que obteve logo Disco de Ouro. E estavam lançados. De 1968 a 1972 editaram sete discos de estúdio, platina simples, dupla ou tripla em seis deles e um disco de ouro no sétimo. A música de hoje é uma faixa que encerra o seu quinto álbum do sexto álbum “Cosmo`s factory” (1970).

Outras músicas dos Creedence Clearwater Revival que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

-“Have you ever seen the rain”

BOB DYLAN – “Pretty saro”

Filho de imigrantes russos, desde adolescente mostrou talento para a música escrevendo poemas e aprendendo sozinho a tocar piano e guitarra. Com 18 anos começou a cantar umas coisas a nível do folk mas sem grande sucesso comercial nos primeiros álbuns. Em 1961 muda-se para Nova York e começa a tocar um novo estilo mais rock/folk e a canção “Blowin in the wind” torna-se o seu primeiro sucesso e o arranque de uma grande carreira. As suas músicas foram utilizadas como bandeiras de protesto social e politico. Como não quer ficar somente com esse rótulo, a partir de 1970 altera de novo o tipo de músicas com letras mais introspetivas e de relações pessoais, apresentando-se acompanhado de uma banda de blues-rock como apoio em álbuns e concertos. Este período não foi bem acolhido pela crítica mas ainda deu para criar temas como “Forever young” e “Hurricane”. Embora com menor impacto ainda edita novos trabalhos, o último em 2012. Em 2004 foi eleito 2º melhor artista da música de todos os tempos, só atrás dos Beatles, e a canção “Like a rolling stone” a melhor de sempre. A música de hoje é uma canção tradicional do folk americano e foi pela primeira vez interpretada em público por Dylan em 1970. O vídeo é muito bom.

Outras músicas de Bob Dylan que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

 -“Tomorrow is a long time”