Uma música nova sempre que me apetecer / A new music whenever i feel like it / Une nouvelle musique quand je pense que ... oui
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quarta-feira, 30 de abril de 2014
terça-feira, 29 de abril de 2014
JOHNNY CASH – “The man comes around”
Cantor
e compositor dos States conhecido como o “Homem de preto”. Na sua carreira, que
durou quase 50 anos ele foi para muitos o equivalente de Elvis Presley na
música country. O seu tom de voz grave e o ritmo tipicamente lento das suas
canções, sempre com acompanhamento da sua viola, acentua a preponderância da
sua voz no sucesso que obteve não só no circuito country. A sua discografia
inclui cinquenta e cinco álbuns de estúdio, o primeiro em 1957 e o último já
este ano (três discos após a sua morte, em 2003), nove ao vivo, várias colaborações
em trabalhos de outros músicos e participação em bandas de alguns filmes. Foi
precisamente num desses filmes “Killing them softly” que ouvi esta canção pela
primeira vez. Gostei, acho que é muito boa e …. aqui está ela.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
PAOLO CONTE – “Via con me”
Concilia
a sua carreira enquanto cantor, compositor e pianista com a profissão de
advogado o que não é muito comum. Além do seu pais natal – Itália – consegue
ver reconhecidos os seus trabalhos enquanto músico e compositor principalmente
nos países europeus. Mas alguns dos seus temas são utilizados com bastante
frequência na banda sonora de muitos filmes bem conhecidos. Só o tema de hoje
faz parte de “French kiss” (onde o ouvi pela primeira vez), “Mostly Martha”,
“Welocome to Collinwood” e “Carnage”. A sua discografia inclui vinte e sete
álbuns, entre originais, compilações e gravados ao vivo, o primeiro em 1974 e o
último em 2011. Falta só dizer que este senhor tem 77 anos e ainda não deu por
encerrada a sua carreira.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
THE CULT – “She sells sanctuary ”
Banda
fundada em 1984 por ex-membros de grupos pós-punk e rock gótico. Já é uma boa
pista acerca do seu som original. Inicialmente denominada “Death Cult” (Culto
da morte, em português) gravaram um primeiro EP, mas imediatamente antes de uma
entrevista na TV, numa 6ªf dia 13, Ian Astbury o líder da banda, resolveu tirar
o “Death” do nome e passaram a chamar-se “The Cult” uma vez que queria tirar a
conotação gótica do grupo. E foi com este nome que lançaram o seu primeiro
álbum “Dreamtime” (1984), recebido pela crítica como sendo “muito gótico para o
público em geral, muito heavy metal para os góticos e muito progressivo para os
punks”. Uma frase bem pensada mas que se revelou bastante errada. As pessoas
aderiram, eles demonstraram que sabiam de música e apresentaram trabalhos com
qualidade. Um exemplo é a canção de hoje (do seu segundo álbum “Love”-1985) que
lhes deu já uma projeção mundial. Continuam ainda a produzir coisas novas tais
como o seu último álbum “Choice of weapon” gravado em 2012.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
PUBLIC IMAGE LIMITED – “Rise”
Após o “fim de festa” dos Sex Pistols o seu
vocalista, John Lydon, resolveu não acabar definitivamente com a “festa” e
juntamente com um ex-membro dos Clash e mais dois músicos escolhidos por ele,
um baixista e um baterista, fundou, em 1978, a banda que vão ouvir. Lançaram
logo um primeiro disco “First issue” (1978) e quase imediatamente o baterista
desistiu – motivos ocultos – comportamento que foi bastante popular nos muitos
bateristas que passaram pela banda. O segundo álbum “Metal box” (1979) teve a
originalidade de ser triplo e vendido numa caixa de cinema e a não
originalidade dos restantes membros fundadores, exceto Lydon, se porem a andar.
Segundo se diz eram extremamente preguiçosos e não se davam ao trabalho de
ensaiar ou dar shows regularmente. Enfim, o projeto continuou e ainda
conseguiram editar mais sete discos, dando a coisa como terminada em 1992. A
música de hoje é uma memória pessoal dos anos 80 e foi já gravada, em 1986,
somente com Lydon como membro fundador. Se quiserem conhecer melhor este
interessante personagem arranjem treze minutos e vejam esta entrevista que deu
em 1993: https://www.youtube.com/watch?v=FtWWeSuLGSU
quarta-feira, 23 de abril de 2014
BAUHAUS – “Ziggy stardust”
Mais uma banda que surgiu após o entusiasmo inicial da
“onda” punk, nos finais dos anos 70 inicio dos 80. Uma época em que se viveram
sentimentos de desconfiança no futuro, mais preto que branco em quase tudo e
muito nos novos grupos que iam surgindo. Mais nuns que noutros, naturalmente. Os
principais objetivos dos trabalhos iniciais da banda eram realçar e satirizar
alguns dos filmes “noir” daquela época o que resultou numa primeira canção que
caracterizou inicialmente o grupo: “Bela Lugosi`s dead” (1979) (como sabem Bela
Lugosi foi o ator que representava Dracula no filme de 1931 com o mesmo nome e
era principalmente conhecido pelas personagens de filmes de terror). Este single
é considerado o primeiro trabalho discográfico do rock gótico e,
consequentemente, à banda é atribuído o título de fundadora deste género de
música. A partir dai gravaram mais onze singles, cinco álbuns de estúdio e o
estatuto de banda de culto. A canção que escolhi para hoje é um cover de David
Bowie, que saiu em single em 1982 e atingiu a posição 15 do Top Inglês.
segunda-feira, 21 de abril de 2014
IGGY POP – “The passenger”
Sabem o que é o “stage dive”? Não? Ok, então eu
explico: o cantor corre na direção do público e ganda mergulho para cima deles…
tão a ver. Pois é, ele é considerado o criador dessa coisa. Sempre foi um
“ganda” maluco embora agora esteja mais calmo, como se pode verificar no seu
último álbum “Préliminares” (2009) que inclusivamente tem influências de Jazz e
uma versão de uma cançã de Tom Jobim. Bom, mas começou à séria em 1969 nos The
Stooges, tendo o primeiro álbum “The Stoges” (1969) a particularidade de metade
dos seus temas terem sido escritos na noite anterior à gravação. Não tiveram
nenhum sucesso, naturalmente. Bom, passou pela droga, álcool, pancadaria a
monte e chegou inclusivamente a internar-se num manicómio. Mas com uma “forcinha” do David Bowie superou
os seus vícios e, em 1977, lançou dois álbums a solo “The idiot” e “Lust for
life”. A coisa correu bem e, desde ai, em colaboração com os membros dos The
Stooges já tem um total de 20 álbuns e “Iggy Pop and The Stooges” estão
presentes no “Rock and Roll Hall of Fame”. A música de hoje é baseada num poema
de Jim Morrison e está incluída no álbum “Lust for life” (1977).
Outra música de Iggy Pop que já faz parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):
segunda-feira, 14 de abril de 2014
SEMANA DA PÁSCOA
Esta
semana vamos estar encerrados para férias. No entanto vou deixar-vos aqui uma
música dedicada a esta data. Voltamos na próxima semana.
MARILLION – “Easter”
sexta-feira, 11 de abril de 2014
ALISON MOYET (YAZOO) – “Only you”
Agora
numa onda mais Pop 80`s escolhi a Alyson Moyet. Quando, no inicio da década de
80, a ouvi no duo Yazzo, em conjunto com Vince Clark (que anteriormente
integrava os Depeche Mode), logo o seu tom de voz me chamou a atenção. Uma vez
que somente lançaram dois álbuns, um em 1982 e outro em 1983, continou a sua
carreira musical com discos e espetáculos a solo, coisa que não estava nas suas
prioridades uma vez que preferia pertencer a um grupo. Mas foi por ai e lançou
um primeiro álbum “Alf” (1984) que rapidamente alcançou o primeiro lugar do Top
Inglês, bem como algumas das músicas que o compunham. Baseada neste êxito, que
não estava à espera, não teve outro “remédio” senão continuar e a partir dai
editou mais sete discos, o último o ano passado. Além dos êxitos que as suas
canções alcançaram foi também nomeada em 1991 para um Grammy pela interpretação
da canção “It won`t be long”. Tudo isto sempre debatendo-se com grandes
problemas de controle de peso, personalidade bipolar e diagnóstico de
agorafobia.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
ANNIE LENOX – “Love song to a vampire”
Ouvi-a
cantar pela primeira vez, tal como a maioria de vocês que estão a ler isto,
pelos Eurythmics mas já ai se percebia o
caráter refinado da sua voz. Mesmo no estilo mais pop dos anos 80. Mas não se
ficou por ai, começando a editar uns trabalhos a solo com músicas que faziam
sobressair a sua voz e a parte instrumental era o secundário. Na minha opinião,
off course. Pelos Eurythmics participou em doze álbuns e a partir de 1992
começou a lançar discos a solo, seis no total, que lhe valeram a nomeação em
dois anos consecutivos como melhor cantora britânica e ser considerada a melhor
cantora branca de Soul, estilo que sempre apreciou. Àh, é verdade: Lembram-se
do filme o ”O senhor dos anêis”? Tem no currículo um Globo de Ouro e um Óscar,
em 2004, pela participação na banda sonora do filme onde interpreta o tema “Into
the west” (Se tiverem curiosidade está aqui o link: http://www.youtube.com/watch?v=2ejQPRa_dHI)
quarta-feira, 9 de abril de 2014
CARMEL – “And I take it for granted”
Já postei duas canções dela. Vou postar mais uma pois
acho que foi das melhores que surgiu nos anos 80. Carmel é o nome da vocalista
da banda inglesa Carmel ou o nome da banda cuja vocalista tem o mesmo nome.
Como quiserem. No início dos anos 80 três amigos Carmel (vocalista), Jim Parris
(baixista) e Gerry Darby (baterista) acharam que tinham possibilidades de fazer
umas coisas engraçadas na música e em 1982, sem o apoio de uma editora,
lançaram um single e um mini-álbum de seis faixas “Carmel”. Como era habitual
nessa época o single de apresentação continha a música “forte” do álbum –
“Storm”. O disco atingiu o nº1 da tabela de música independente inglesa.
Naturalmente, as editoras repararam o que proporcionou uma discografia que
ainda continua ativa. Experimentaram vários géneros musicais – baladas soul,
gospel, blues e jazz – aproveitando ao máximo a voz invulgar de Carmel, sem
perder qualidade. O seu sucesso foi sobretudo na Europa, em França chagaram a
compará-la a Edith Piaf e inclusivamente gravaram alguns singles em francês.
Até agora a sua discografia tem 10 álbuns e 19 singles, sendo 3 em língua
francesa (1982 a 2011). As suas atuações ao vivo são sempre elogiadas e
garantiram grande parte do êxito alcançado.
Outras
músicas dos Carmel que já fazem parte do Blogue
(O titulo é um link para o post respetivo):
terça-feira, 8 de abril de 2014
STEVIE NICKS – “Beauty and the beast”
Todos
se lembram dela quando se fala em Fleetwood Mac, banda que surgiu no final dos
anos 70 principio de 80 e que não passou despercebida a ninguém. O sucesso do
seu segundo álbum “Rumours” (1977) tornou-se o álbum mais vendido de todos os
tempos até ao ano em que foi editado e ainda hoje se encontra na oitava posição
nesta lista, com mais de 40 milhões de cópias vendidas, prémios Grammy, 4
discos de platina, etc, etc. Mas a voz e personalidade desta senhora não podia
ficar só pelos Fleetwood. Em 1981 lançou um primeiro álbum a solo “Bella dona”
que alcançou imediatamente o primeiro lugar do Top dos States, a que se
seguiram mais sete discos de estúdio. Isto sem nunca abandonar a banda onde
iniciou a sua carreira. Hoje é já considerada pela pela revista Rolling Stone
uma das 100 melhores cantore(a)s de todos os tempos, já foi nomeada para 13
prémios Grammy e, juntamente com os restantes elementos dos Fleetwood Mac, está
no Rock and Roll Hall of Fame. A música de hoje faz parte do seu segundo álbum
“The wild heart” e é da sua autoria. Ainda tentei fazer um vídeo com imagens do
filme que a inspirou a escrever a canção “Beauty and the beast” (1946) mas as
imagens estavam com legendas incrustadas e, assim nã gosto.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
WALK OFF THE EARTH – “Somebody that i used to know”
São
canadianos. Em 2006 começaram a fazer videos musicais de baixo custo, “covers”
e originais, divulgaram-nos através da internet (Youtube, Vimeo, etc) e o
pessoal adorou. Clubes de fans e tudo. Isto sem ligações a editoras, agentes e
outros. Tudo independente (até 2012). A versão original é da autoria de Gotye.
Outras músicas dos Walk
of the Earth que já fazem parte do Blogue (O titulo é um
link para o post respetivo):
quinta-feira, 3 de abril de 2014
PORTISHEAD – “Wandering star”
Formaram-se
m 1991 na cidade de Bristol – Inglaterra. Alías, o nome da banda é precisamente
de uma localidade próxima. Inicialmente era somente constituída por dois
músicos, Geoff Barrow e Beth Gibbons mas logo após o primeiro álbum “Dummy”
(1994) foi adicionado mais um elemento. Bom, são considerados um grupo de rock
experimental/alternativo e Trip-Hop (descubram…) que usa quase sempre a
eletrónica nas suas canções. Já vão sendo reconhecidos no circuito, digamos
alternativo, da música onde têm obtido algum sucesso em vendas de álbuns e
concertos ao vivo. Um exemplo disso mesmo foi a venda de cento e cinquenta mil
cópias do primeiro disco sem divulgação em turnê e depois, já com a publicidade
adequada, venderam mais dois milhões, ganhando alguns prémios onde sobressaem
discos de ouro e dupla platina e a nomeação para a melhor british banda
revelação em 1995. A seguir gravaram mais dois álbuns, o último em 1998 e
prometem não ficar por ai. A canção de hoje é uma das faixas de “Dummy”.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
THE PRETENDERS – “2000 miles”
Chrissie
Hynde, a vocalista, dois guitarristas e um baterista foram os membros
fundadores da banda, em 1978. Os dois guitarristas morreram ambos de overdose,
em 1982 e 1983, e dessa forma só dois dos fundadores do grupo são fieis e
persistem em continuar os trabalhos originais. Entre algumas turnês de sucesso
depois dessas perdas, com algumas histórias contar (uma vez até ficaram sem
músicos de apoio porque foram quase todos contratados para uma turnê de Paul
MacCartney) gravaram já sete álbuns, o último em 2008, e estão para durar. A
canção de hoje saiu no álbum de Dezembro de 1984 “Learning to crawl” e é
dedicada a James Honeyman-Scott, o guitarrista que faleceu no ano anterior.
terça-feira, 1 de abril de 2014
TINDERSTICKS – “Another night in”
São ingleses e gostam de tocar em Portugal onde são
considerados uma “banda de culto”. O primeiro álbum “Tindersticks” saiu em 1993
e no mesmo ano em que lançaram o segundo, 1995, passaram aqui pelo burgo.
Fizeram um concerto no emblemático anfiteatro da aula magna, local de
apresentação de alguns grupos alternativos que passaram de relativamente
desconhecidos a bandas de referência, principalmente dos habituais frequentadores
dos concertos ao vivo. Para quem nunca ouviu vão reparar no tom melancólico e
na voz preponderante do seu vocalista, Stuart Staples, que serve de suporte ao
som das canções. Resta dizer que, até agora, lançaram dez álbuns, o último em
2013. E pronto, aqueles que os conhecem melhor podem acrescentar alguma
informação. À, a música de hoje é de 1997 e faz parte do disco “Curtains”.
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