Translate

sexta-feira, 30 de maio de 2014

PETER MURPHY – “Marlene Dietrich`s favourite poem"

Mais conhecido como mítico líder dos Bauhaus, grupo pós punk de enorme sucesso no inicio dos anos 80. Murphy, ao fim de cinco anos dos Bauhaus, abandona a banda e esta fica inativa. Em 1984, Peter Murphy entra no projeto Dali`s Car, com Mick Karn, ex-membro dos Japan, mas não obteve grande sucesso. É então ai que decide lançar a sua carreira a solo afastando-se do estilo musical dos Bauhaus, entrando num estilo mais rock, o que fez com que ganhasse outro tipo de apreciadores. Os seus primeiros êxitos são as canções “Indigo eyes” e “Dragnet drag”, ambas extraídas do seu segundo álbum “Love hysteria”, lançado em 1988. Porêm o seu apogeu surge em 1990 com os singles “Strange kind of love” – a música de hoje – e “Cuts you up”- já aqui postada – extraídas do álbum “Deep” (1990). Em 1995 Murphy editou outro álbum de grande sucesso “Cascade” que originou singles como “Scarlet thing” e “I`ll fall with your knife”. Em 2008, sem lançamentos dos Bauhaus há 25 anos, é gravado o álbum “Go away white”. Com este lançamento, Murphy e os restantes elementos da banda garantem que foi o derradeiro. Vamos ver… Entretanto vamos ouvindo mais uma (as duas anteriores também lá estão) canção saída do terceiro álbum “Deep” de 1989.



Outras músicas de Peter Murphy que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

quinta-feira, 29 de maio de 2014

THE CRANBERRIES – “No need to argued"

Banda originária da Irlanda que foi criada em 1989. A sua vocalista principal Dolores O`Riordan, elemento chave do grupo pela sua voz e interpretação, não foi uma das fundadoras sendo escolhida após um uma audição em que ofoscou completamente as outras candidatas. Gravaram uma fita demo caseira (de garagem) enviaram para algumas editoras e as propostas foram inúmeras. Embora o seu primeiro single tenha passado despercebido, o segundo “Linger” e o álbum a que pertencia “Everybody else is doing it, so why can`t  we” (1993) obtiveram enorme sucesso nos States e em Inglaterra. Após cinco álbuns originais, com cerca de 14,5 milhões de discos vendidos só nos States resolvem “pausar” em 2003 e Dolores fez alguns trabalhos a solo que não obtiveram o sucesso que esperava. Assim, em 2012 resolvem editar outro trabalho “Roses”  e vamos ver o que dá. A canção de hoje pertence ao seu álbum, como o mesmo nome, de 1994.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

SOKO – “First love never die"

É francesa mas canta em inglês, o que se nota logo pelo sotaque. Como todos os “franciús”. Não se limita a cantar. Também é atriz. Aliás, participou em mais filmes (13) do que em álbuns originais (2). Foi sempre uma jovem rebelde desde a adolescência. Saiu de casa aos 16 anos para viver em Paris e frequentar escolas de teatro e cinema. Mas passado algum tempo chateava-se com aquilo e partia para outra. Até que desistiu dos “estudos” e passou a compôr e interpretar os seus próprios temas começando também a participar em alguns filmes. Teve sucesso em ambas as atividades. Até 2007, onde entrou em tês filmes, participou em dez trabalhos cinematográficos e foi nesse mesmo ano que lançou o seu primeiro EP “Not sokute” que continha somente cinco músicas, mas uma delas obteve algum sucesso principalmente na França e Dinamarca onde atingiu o primeiro lugar nas rádios e ITunes store. Em Janeiro de 2009 desistiu da música mas em Agosto desse ano declarou que renasceu. Enfim …. artistas francius. Bom, para terminar, em 2012 lançou um segundo álbum “I tought i was an alien” de onde saiu esta música.O "Je" gosta.

terça-feira, 27 de maio de 2014

TOWNES VAN ZANDT – “Dead flowers”

Cantor e compositor americano que passou algo despercebido devido ao seu espirito anti-vedeta. O seu trabalho em termos de música sitou-se temporalmente nos anos 70 e 80, mas sempre com “low profile”. Enquanto esteve vivo nunca conseguiu um disco de grande sucesso e só começou a chamar atenção após algumas das suas músicas serem interpretadas por cantores e bandas já famosas a quem as suas composições não passaram despercebidas. Mesmo assim continuou com o seu estilo reservado e tornou-se um músico de culto com pequenos grupos de fãs incondicionais e tocando somente em pequenas salas e de preferência só com os seus amigos. Mas as suas músicas nunca deixaram de ser conhecidas uma vez que foram sendo continuamente interpretadas por cantores como Bob Dylan, Norah Jones, Cowboy Junkies, Robert Plant entre outros. Depois da sua morte, em 1997, houve um reavivar do interesse no seu trabalho sendo realizado um filme/documentário sobre a sua vida e uma biografia que o caracterizou como alguém que podia ser muito popular mas não quis. Fica a sua obra.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

EDDIE VEDDER – “Guaranteed ”

É vocalista e guitarrista da banda grunje  Pearl Jam. É conhecido pelo diferente tom de voz, considerado um ícone cultural e uma estrela do rock alternativo. Foi colocado na 7ª posição na lista “Best lead singers of all time” da revista Rolling Stone. Em 2007 lançou o seu primeiro álbum a solo, a banda sonora do filme “In to the wild”, onde se inclui a música de hoje, e um segundo em 2011 “Ukule songs”. Tem atuado em conjunto com inúmeras bandas e cantores rock, dos quais destaco Roger Waters, Ramones e R.E.M. Embora exista outra versão esta é a que faz parte do filme “In to the wild”, de 2007.

Outra música de Eddie Vedder que já faz parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

sexta-feira, 23 de maio de 2014

TALKING HEADS – “Heaven”

Mas que grande banda. Mereciam ter ainda mais protagonismo do que conseguiram. Fizeram álbuns muito bons, com um som que fazia a diferença e conseguiram misturar música africana com rock, punk e new wave de uma forma a que ninguém conseguia ficar indiferente. Desde que não andasse distraído, claro. Bom, apesar de terem surgido, enquanto banda, em Nova York (1974) o seu artista representativo era escocês. Chama-se David Byrne e chamo-lhe artista porque não só cantava e era compositor mas também realizou filmes e colaborou em bandas sonoras originais do filme “oscarizado” como “O último Imperador” (1987). O valor do seu trabalho era reconhecido pelo mundo cinematográfico e um tal de Jonathan Demme, que mais tarde realizou “O silêncio dos inocentes” foi o responsável pelo documentário da turnê “Stop making sense” que fizeram em 1984. Lançaram um total de oito álbuns (1977 a 1988) e em 1991 terminaram a sua carreira. Hoje vou publicar esta, que é do terceiro álbum “Fear of music” (1977), mas está para breve uma semana só para eles. Fica o aperitivo.

Outra música dos Talking Heads que já faz parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

quinta-feira, 22 de maio de 2014

HOOTIE AND THE BLOWFISH – “Michele Post”

Pessoalmente gusto bastante desta banda. Dai já ser a quinta canção que vou publicar aqui. Assim de repente posso-vos dizer que são dos States, óbvio pelo sotaque offcourse, que quatro amigos da Universidade de Columbia - Carolina do Sul resolveram formar em 1986. O seu terceiro album “Cracked Rear View” de 1994, foi o 15º mais vendido de sempre nos Estados Unidos e obteve 16 !!! discos de platina. Para início não está mal. A música de hoje pertence ao quinto, “Musical Chairs” (1998), de, até agora, sete álbuns de estúdio. Não foi um dos três singles que saíram do disco mas desde a primeira vaz que a ouvi não tive dúvidas de que se enganaram na escolha.

Outras músicas dos Hootie and The Blowfish que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

quarta-feira, 21 de maio de 2014

MORRISEY – “Suedehead”

Quando se ouve este nome a primeira coisa que vem à cabeça é quase sempre o seu trabalho nos “The Smiths”, que como todos aqueles que têm vindo a acompanhar este Blogue desde o inicio já sabem que é um grupo de referência no meu crescimento musical – ver primeira semana temática. Mas a carreira pós Smiths deste senhor é já longa e recheada de sucessos enquanto trabalhos a solo. Assim em jeito de resumo posso dizer que já tem nove álbuns de originais, outros de coletâneas e ao vivo mas como curiosidades, sempre interessantes, posso acrescentar que em 2006 foi eleito em 2º lugar pelos espectadores do concurso televisivo “Maior ícone britânico vivo” deixando todos os outros artistas ingleses atrás dele e a sua autobiografia, que saiu em 2013, foi publicada pela editora Penguin Classic que até então só publicava clássicos da literatura de autores consagrados entrando para número um da lista dos mais vendidos com cerca de 35.000 cópias só na primeira semana. A canção de hoje é do seu primeiro álbum a solo “Viva hate” (1988).

terça-feira, 20 de maio de 2014

RED HOUSE PAINTERS – “Have you forgotten”

Banda de rock alternativo formada em 1989 por Mark Kozeleck, que com 22 anos já mostrava qualidade enquanto compositor e vocalista. Começaram com covers, dando inúmeros shows em San Francisco e, até 1992, gravaram alguns demos até que uma editora reparou neles. Lançaram um primeiro álbum “Down colorful Hill” (1992) em que reuniram os trabalhos que tinham já gravados nas demos e mais dois em 1993, que continham ainda bastantes versões de canções de outros músicos. A partir de 1995, com o álbum “Ocean Beach” começaram a dar mais atenção aos originais o que se mostrou uma decisão acertada. Mas foi com o seu trabalho seguinte “Songs for a blue guitar” (1996), já com outra editora, que se tornaram mais conhecidos tornando-se nesse ano um dos trabalhos discográficos mais vendidos nesse ano nos States. A música de hoje é a sua primeira faixa.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

LLOYD COLE – “Myrtle and Rose”

É inglês e nasceu sete anos antes de mim, logo é um rapaz jovem. Estudou Direito, Filosofia e Inglês, curso onde conheceu os outros membros dos Commotions. Os primeiros álbuns, “Rattlesnake” (1984) foi o primeiro, refletiram os estudos dos seus membros e contêm referências literárias e pop-art nas letras e som das suas músicas. Após três álbuns, Cole muda-se para Nova York e começa a tocar com outros artistas editando dois álbuns no ano de 1990. Nesta fase da sua carreira a solo lançou quinze álbuns, o último já este ano. As canções que conheço melhor são dos seus primeiros trabalhos, anos 80 mas, para ser diferente, escolhi uma deste …….. século. Isto é muita experiência ….. acumulada ……. Bom, adiante. A canção pertence ao seu último disco a solo “Standarts” lançado o ano passado (em 2013, caso esteja a ler isto em 2015). Para quem tinha dúvidas ….. o homem sabe mesmo fazer música.
P.S: O YT já bloqueou dois videos originais meus com esta canção e só consigo encontrar atuações ao vivo. Não está grande coisa mas partilho este este com voces.

Outra música de Lloyd Cole (& The Commotions )que já faz parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

sexta-feira, 16 de maio de 2014

VAMOS ESPERAR QUE TODAS AS RAPARIGAS RAPTADAS NA NIGÉRIA VOLTEM EM SEGURANÇA PARA AS SUAS CASAS

Ao todo, 276 estudantes foram feitas reféns, em 14 de Abril em Chibok-Nigéria, no estado de Borno (Nordeste), um dos redutos do Boko Haram (organização terrorista islamita). Desse total, 223 meninas continuam em poder do grupo. Estima-se que pelo menos 180 raparigas sejam cristãs.

Os nomes das 180 raparigas cristãs raptadas estão aqui:

Só poderia escolher este vídeo para finalizar a semana:

Crianças do Colégio “The Stephens Center” na Nigéria – Prayer of Saint Francis

Não é nenhum grupo coral organizado mas sim um simples conjunto de estudantes a cantar em sintonia. Os alunos são órfãos de pai e/ou mãe cristã vitimas da perseguição por motivos religiosos. O colégio a que pertencem faz parte da organização “Stephens Centre Internacional and Voice of the Christian Martyrs” que criou um conjunto de escolas especificamente destinado a receber este tipo de crianças com o objetivo de lhes ser proporcionada uma educação adequada e alguma alimentação e alojamento gratuitos.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

VAMOS SALVAR AS RAPARIGAS RAPTADAS NA NIGÉRIA

Esta é a quarta música

CESÁRIA ÉVORA – “Dor di sodade”

Cantora de maior reconhecimento internacional da música popular de Cabo-Verde, era apelidada de “rainha da morna”, género musical deste pais em que se expressa o amor à terra (o ter que sair e querer ficar), e era também conhecida pela “diva dos pés descalços” pela forma com que cantava e se apresentava em palco. Ao contrário de outros músicos o seu talento só foi reconhecido internacionalmente aos 47 anos, com o lançamento dos álbuns “La diva aux pieds nus” (1988), gravado em França, e “Miss Perfumado” (1992). Em 2004 ganhou um Grammy de melhor álbum de world music contemporânea e em 2009 o Presidente Françês Sarkozy distinguiu-a com a medalha de Legião de Honra Francesa. Hoje vai cantar “Dor di sodade”, faixa do disco “Mãe Carinhosa” (2013), lançado já depois da sua morte.

Outra música de Cesária Évora que já faz parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

quarta-feira, 14 de maio de 2014

VAMOS SALVAR AS RAPARIGAS RAPTADAS NA NIGÉRIA

Esta é a terceira música


DUO OURO NEGRO – “Amanhã”

Quem não se lembra deste duo criado em 1956 (alguns do que estão a ler isto nem eram nascidos) por Raúl Indipwo e Milo MacMahon em Angola. O que talvez não saibam é que o nome do grupo foi sugerido por uma locutora de rádio que gostou tanto da sua música que resolveu usar uma expressão que caracterizava localmente tudo o que era exepcional. O projeto original centrava-se no folclore angolano de várias etnias mas e a sua crescente popularidade levou-os de Luanda a Lisboa, de Lisboa a outros países europeus, Canadá, participação em Festivais da Canção e projetos comuns com outros grandes artistas portugueses – Amália Rodrigues – e brasileiros – Sivúca – dando a conhecer ao mundo alguma da cultura, dialetos e a realidade Angolana. A sua discografia inclui onze álbuns originais, o primeiro em 1966 e o último em 1984, vários EPs, singles e coletâneas. O duo terminou a carreira em 1985 com a morte de Milo mas Raúl ainda continuo a editar alguns trabalhos originais. A canção pertence ao álbum “Blackground” de 1974. Já agora ficam a saber que o vídeo é um "semi-original" da minha autoria, utilizando imagens já existentes e colando-lhe a música que saiu no disco original, sendo portanto um exclusivo (até ver) deste Blogue. Boa audição e visionamento.

terça-feira, 13 de maio de 2014

VAMOS SALVAR AS RAPARIGAS RAPTADAS NA NIGÉRIA

Esta é a segunda

BOUREIMA “VIEUX” FARKA TOURÉ – "Ay bakoy"

Para quem não sabe (devem ser quase todos que estão a ler este texto) é um músico do Mali que descendendo de uma antiga tribo de guerreiros é, ao mesmo tempo, filho de um dos mais conhecidos artistas de África, Ali Farka Touré. Fez a sua aprendizagem musical, principalmente como guitarrista, no Instituto Nacional de Artes do Mali. Tem escola, portanto. Em 2005, depois de o ouvirem uma editora americana “Modiba” propôs-lhe gravar um álbum. Para verem como as coisas são diferentes em África, necessitou da autorização do seu pai e outros anciões da tribo a que pertence. A gravação concretizou-se e tornou-o conhecido. Após diversas digressões em vários países gravou um segundo álbum que recebeu múltiplos elogios tendo atingido posições de relevo em tops específicos da música que toca, chegando a ser convidado a cantar durante a inauguração do Campeonato do mundo de futebol de 2009, realizado na África do Sul. Naturalmente não sei o que a letra da canção quer dizer mas ele é conhecido por valorizar nas suas músicas a beleza e cultura do seu pais.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

VAMOS SALVAR AS RAPARIGAS RAPTADAS NA NIGÉRIA

De uma forma muito simples queremos associar-nos à campanha de recuperação das meninas raptadas na Nigéria, por isso vou dedicar esta semana somente a canções que partem de Africa. Esta é a primeira

SINAMUVA – “Izulu”

São um grupo coral da Africa do Sul fundado em 2004 por Bekhani Mamela, músico já com uma extensa carreira na divulgação da música tradicional africana. Ouvi-os pela primeira vez na interpretação de uma das canções para o movimento “Playing for change” e logo ai ficou um “não esquecimento” dela. Talvez pelas minhas raízes africanas, não sei. Ouçam e depois logo se vê.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

COWBOY JUNKIES – “Witches”

São canadianos. Dos quatro elementos que compõem a banda três são irmãos, um deles a vocalista e, segundo a revista People Magazine, em 1990 era uma das cinquenta pessoas mais bonitas do mundo. Em 1985 começaram a tocar em clubes e bares de Toronto e em 1986 lançaram um primeiro álbum “Whites off earth now!!” que tem a particularidade de ter sido gravado na garagem da família. Em 1988 avançaram para um segundo álbum “Trinity sessions” que tem também a particularidade de ser gravado ao vivo com um microfone stereo dentro de uma igreja. É giro. Mas este conseguiu três discos de Platina (2 no Canadá e 1 nos States) tendo o jornal Los Angeles Times apelidado o álbum como um dos dez melhores desse ano. O estilo de música tem sido bem variado conseguindo misturar blues, country, folk, rock e até jazz. Para quem não conhecia este grupo já gravaram 17 álbuns, o último em 2012, conseguindo quatro discos de Platina e três discos de Ouro. A música de hoje está no álbum “Open road” de 2001.

Outras músicas dos Cowboy Junkies que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

quinta-feira, 8 de maio de 2014

ROGER WATERS – “Brain damage” (versão acoustica)

Um dos fundadores dos Pink Floyd. A partir de 1968, com 25 anos, assumiu a liderança implícita da banda sendo o principal autor das letras e compositor, juntamente com Gilmour, dos álbuns conceituais que fizeram história nos anos 70, São diferentes dos discos que estamos acostumados a ouvir porque nestes todas as músicas contribuem para o mesmo efeito final ou para uma história única. Deixou a banda em 1984 e continuou com uma carreira a solo que incluiu a produção em 1990 de um dos maiores concertos de rock da história, “The Wall – Live in Berlin” com mais de 200.000 !!! de espectadores. O primeiro álbum a solo que lançou, já depois de se ter desligado dos Pink Floyd, foi “The pros and cons of hitch hiking” (1984) que consiste em quinze canções em que cada uma representa um momento de uma noite a pedir boleia. Mas a música de hoje vai ser uma versão acoústica de um êxito da banda que ajudou a formar.

Outra música de Roger Waters que já faz parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

quarta-feira, 7 de maio de 2014

RÁDAR KADAFI – “Eu sei que não sou sincero”

Pergunta: Bom, mas então quem eram estes tipos? A resposta está aqui em baixo:
Em 1984 um grupo de vizinhos ainda adolescentes que se encontrava à noite para beber café resolveu participar no Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous. Formaram uma banda e decidiram chamá-la Radar. Mas como o Kadafi era figura muito pública nessa altura acrescentaram-lhe o Kadafi. Para seu espanto ficaram em terceiro lugar o que lhes deu direito a figurar numa coletânea editada pelo Rock Rendez-Vous e, a partir dai, começaram a dar uns concertos ao vivo que a malta gostava por serem diferentes do que se via na altura, pela importância que davam à componente cénica e que incluía a presença de um bailarino. Em 1987 lançaram o primeiro e único álbum “Prima Donna”, onde logicamente se incluiu o tema de hoje.
A banda não conseguiu sobreviver muito tempo porque o sucesso estava a mexer com as personalidades dos músicos. Talvez por serem muito jovens não souberam lidar com o sucesso e em Novembro de 1987 dão o seu último concerto e …. acabou a história.

PS: Preferi um vídeo com os “scréches” de um vinil já gasto. Tem um “Je ne sais quoi” diferente …..

Outras músicas dos Radar Kadafi que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

terça-feira, 6 de maio de 2014

AGNES OBEL – “Riverside”

É uma menina de 33 anos que nasceu na Dinamarca. Tal como alguns dos músicos que já aqui apresentámos teve uma infância em que foi influenciada pela música clássica – a mãe tocava Chopin no piano – aprendeu também a tocar este instrumento e juntou-lhe um pouco de Jazz e até algum Folk. Num percurso de vida em que tocar e cantar era um passatempo integrado em pequenas bandas resolveu levar as coisas mais à séria a partir de 2008, em colaboração com um produtor dinamarquês fundou a banda Sohio. Dois anos depois lança um primeiro álbum “Philharmonics” (2010) só no circuito europeu, principalmente nos países nórdicos, onde atingiu o primeiro lugar na Dinamarca e Bélgica, discos de ouro e platina, lugares de relevo nos restantes países onde foi divulgado e bastantes criticas positivas. Já gravou um segundo disco “Aventine” em 2013 que prossegue o êxito do primeiro conseguiu também a mesma, ou mesmo superior, aceitação ao nível de criticas e lugares nas “charts” europeias. A música que escolhi pertence ao seu primeiro trabalho discográfico.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

R.E.M. – “Leaving New York”

Para quem ainda não conhece esta banda pode ler aqui: http://nasminhasmadrugadas.blogspot.pt/2013/12/rem-drive.html um dos posts que já coloquei sobre eles. Para os que habitualmente nos visitam posso dizer que já estive em Nova York e realmente não apetece mesmo vir embora …. Quanto à canção pertence ao Álbum “Around the sun” (2004) e, pelo que vi, conseguiu o 5º lugar no Top Inglês.

Outras músicas dos R.E.M. que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):
“Find the river” /“Drive” / “Man on the moon”  / “Everybody hurts” 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

CHICO BUARQUE – “Construção”

Estava a faltar neste Blogue aquela que é para a revista Rolling Stone “A melhor canção brasileira de todos os tempos”. Como vão perceber a letra da música tem uma forte componente de critica social no que respeita à relação do capitalismo com e o trabalho, personificando-a numa história de um homem que trabalhou arduamente até à morte. Esta música, tal como o álbum onde se insere, foi composta em 1971 num período onde o cantor estava exilado em Itália por razões politicas e as letras de alguns temas refletem criticas ao regime ditatorial que nessa época existia no Brasil.


Outras músicas de Chico Buarque que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

quinta-feira, 1 de maio de 2014

BRUCE SPRINGSTEEN – "The river”

Filho de pai de origem holandesa e irlandesa cuja profissão era condutor de autocarros, entre outros part-times, mãe de ascendência italiana que trabalhava como secretária e crescendo num ambiente de trabalho fabril fez uma carreira na música que lhe valeu vinte Grammys, quatro American Music Awards e um Oscar, enquanto cantor, compositor, violinista e guitarrista. Já significa alguma coisa. Como é óbvio já todos o conhecem e ouviram alguma da sua música, mas se calhar mais na vertente pop/”vendável”. Como é natural não foi só isso que fez. A canção de hoje faz parte do álbum com o mesmo nome “The river” (1980) e a letra aborda um dos temas mais comuns nas suas canções, a forma como as variantes económicas influencia a vida das pessoas.