Pois
é caros amigos. Chegou o Verão e com ele os festivais de música que já são
habituais nesta altura do ano.Vou aproveitar para ver alguns, conhecer sons
novos, voltar a ouvir bandas que já conheço (mas ao vivo é outra coisa, claro) e tirar umas“vacances”. Até agora já vi: Dead Combo, Mogway, Jesus
and Mary Chain, The Waterboys e James. Por
isso a minha disponibilidade não vai ser a mesma e vou interromper por uns
tempos as publicações musicais aqui do blogue. Fiquem bem e até ao meu
regresso.
Até 2009, esta era a canção com que
normalmente fechavam os seus concertos ao vivo. Pertence ao seu primeiro álbum “Franz
Ferdinand”, de 2004. Percebe-se porquê.
Cá está o Alex mais uma vez a
representar os Arctic na KEXP, desta vez com a música/álbum que foi alvo de
censura nos States. É verdade, o álbum,de 2011, com o mesmo titulo da canção,
era vendido com um sticker por cima do titulo o que, diga-se, chamo ainda mais
a atenção para o dito, claro. Estes américas não aprendem. Bom, teve também uma
grande virtude: na primeira semana em que saiu tirou a Lady Gaga do primeiro
lugar dos discos mais vendidos na Inglaterra. Já ganhou. Esta é uma versão
acústica, a do álbum tem algumas diferenças. É ver.
Depois de uma rápida primeira audição
do álbum e algumas ao vivo fiquei com muito boa impressão da última faixa e, já
agora, foi também a que escolheram para finalizar o concerto que vi, mas depois
ouvir pela segunda vez, já com mais atenção todas as canções a que publico hoje
é a que gosto mais. Decidam vocês.
Não
sei como é que os irmãos Gallagher, é mesmo nome de futeboleiros, ainda não
tinham aqui aparecido. Enfim, mais vale tarde. Bom, para quem não sabe
apareceram em 1994 e foram uma das mais representativas dos anos 90 do rock
Inglês. Então em discos vendidos – mais de 70 milhões até agora – e confusões
entre os manos era sempre a dar. Em 2009 o mano Noel saiu, após mais uma zanga
e a banda terminou oficialmente em 2010. No entretanto fizeram sete álbuns de
estúdio, 1994 a 2008, e concertos que esgotaram estádios. A canção que publico
hoje está no seu quinto álbum “Heathen Chemistry”, de 2002 e é cantada pelo
mano Liam.
Mais uma dos
Talking Heads, perfeitamente adaptada ao espirito de verão. Bom, mais ou menos.
Pertence mesmo ao seu último álbum, com o titulo “Naked”, de 1988, e é
ilustrativa do espirito “wild” co que o álbum e respetivas canções foram
compostas. Foi gravado em Paris, onde juntavam todos os dias num estúdio uma
data de músicos gravando várias versões da mesma canção. No final do dia escolhiam
a melhor e “voilá”. Espirito “eity”. O vídeo é um exclusivo do Blogue.
E cá estão eles
novamente no Blogue e no mundo musical com novos trabalhos. Um álbum acabadinho
de sair, o seu segundo, “Beneath the Skin”, lançado em Junho deste ano e logo
na primeira semana vendeu 61.000 cópias e surgiu como o nº3 na US Bilboard 200.
Para um grupo que vem da Islândia não está mal. Esta canção é a primeira faixa
e, como é hábito neles, o vídeo conta uma história. O primeiro vídeo que saiu também
não está mal. Se tiverem curiosidade não deixem de espreitar.
São Irlandeses e
primam pela diferença. Senão leiam isto: usam um som próprio a que deram o nome
de “shoegazing” onde utilizam, por exemplo, distorção, portamento e
reverberação. Vão ao dicionário que eu também tive que ir…. Começaram em 1984,
saindo o primeiro álbum “Isn`t anything” em 1988, que pelo som diferente
conquistou logo montes de fãs e foi classificada como banda de culto. Gravaram
o segundo em 1991 mas o terceiro somente em 2013. Tem mais coisas mas agora não
tenho tempo. Esta canção é do 2º álbum “Loveless”.
Deram o 2º
melhor concerto a que assisti no NOS – Alive. Um nome pouco comum e um web-site
oficial em língua inglesa mas …. são uma banda portuguesa constitituida por
dois músicos. E para ser ainda mais fora do normal as suas músicas são somente
instrumentais. Nos concertos têm alguma ajuda nas percussões mas é
essencialmente guitarra, como vão ver no vídeo. Surgiram como banda em 2003 mas
somente em 2004 lançaram o primeiro álbum “Vol. 1”, bem recebido pela critica
nacional. Entretanto, em 2005, um “british” prestigiado no meio musical fez uma
lista dos melhores álbuns a nível mundial desse ano e lá constava o trabalho
dos Dead Combo. Foi o ponto de partida para uma carreira internacional, com
discos, bandas sonoras de filmes e séries de TV, concertos, etc. Até hoje,
editaram seis álbuns, o último em 2014, A música de hoje pertence ao 5º álbum “Lisboa
mulata” (2011).
Esta é a última.
Ou ótima para terminar o “encore”. Do mesmo álbum das duas anteriores, claro.
Bom fim-de-semana. Eu já sei onde vou passar o meu sábado.
Esta é a segunda
desta semana. Pertence ao mesmo álbum e devem tocá-la lá mais para o meio da
atuação para voltar a aquecer, se é que alguma vez vai arrefecer, o ambiente.
Depois de amanhã publico a última.
Esta semana vai
ser de aquecimento/preparação mental para o concerto a que vou assistir no
próximo sábado. É uma das bandas que vai tocar no NOS Alive 2015 e vou lá de
propósito só para os ver. Após tantos anos a ouvir vinis e vídeos na Net é a
primeira vez ao vivo. Funtástico. Merece uma semana em exclusivo. Pelo que li
vão tocar o álbum “Psychocandy” (1985) do princípio ao fim. Vou escolher três
canções que lá estão e publicá-las. Esta é a primeira.
Sempre
“fabulásticos” esta banda. Já me estou a repetir mas sem dúvida umas das minhas
Top Bandas (e não são muitas). Se não gosto das canções todas está lá perto.
Bom, quanto a esta é de 1990 e faz parte do álbum “The caution horses”, do
mesmo ano (o terceiro e Platina no Canadá). A letra é magnífica e tem frases
que eu poderia escrever ….. “Telephone's ringing, but I don't answer it'cause everybody knows that good news always sleeps
till noon” ……
“There's something about an afternoon spent doing nothing, just listening to
records and watching the sun falling” ….. Bom fds.
Esta canção
aparece no álbum de 2005 “B-sides & Rarities”, o que pelo título já diz
muito. Faz também parte de uma banda sonora de um documentário francês sobre
aves migratórias!!! (se é que isso interessa a alguém ….) e por isso é que uma
data de vídeos do Yutube têm pássaros a voar. O nosso não. Também é uma
raridade.
Single que
antecedeu a primeira publicação que fiz aqui dos seus trabalhos. É de 1988 e
pertence ao nono, de onze, álbum “Peepshow”. O lado B do single tinha uma faixa
com o titulo “El dia de los muertos” …. mas esta canção vem na mesma onda da
música que publiquei anteriormente. Uns anos mais tarde, década de 2000 foi
redescoberta e alvo de alguns covers, Devotchka por exemplo, e reconhecida como
uma das melhores canções da banda.
Não
consegui descobrir em que álbum está. Quem souber que escreva ai que eu agradeço.
Só sei que fala algúem que está mesmo na última fase do sofrer pelo amor, em
modo sangue. A canção reflete o sentimento.
Pertence ao seu segundo
álbum “The bends” (1995), sendo o terceiro single que dai se extraiu na
Innglaterra e, devido ao êxito que teve, o primeiro a ser lançado nos States. É
considerada um ponto de viragem no som da banda após um início mais “grunge”,
lembre-se que esta é uma banda de rock alternativo. Nasceu de uma noite
ressacada enquanto assobiadela nostálgica e virou música de sucesso. Há dias
assim.
É
inglesa. Em termos de música, faz quase tudo. Escreve, compõe, canta, toca tudo
e mais alguma coisa. É “a artista”. Nasceu em 1969 e em 1991 começou a sua carreira,
à séria, na música, fazendo parte de um trio que lançou dois álbuns, em 92 e
93. Depois disso optou por prosseguir a solo e editou mais seis, o último em
2011 “Let England shake”. A sua qualidade já foi reconhecida através da
atribuição de inúmeros prémios que vão de “Mercury`s prize”, oito nomeações
para os Brit Awards, seis para os Grammys, melhor cantora e compositora em 1992.
E outros, mas já não me apetece escrever mais. Só ouvir. Esta canção é do último
álbum.
Pois
é. Já tinham ouvido falar do último álbum do Beck, “Morning phase”, de
Fevereiro de 2014? Aqui no burgo muito pouco, mas ficam sabendo que foi nomeado
para cinco categorias dos Grammy Awards (States) de 2014, ganhando três delas: “Álbum
do ano”, “Melhor engenharia de som – não clássico” e “Melhor álbum de rock”.
Não está mal. Menciono este disco porque a canção de hoje é a faixa de que
gosto mais. Ouvi-a pela primeira vez na banda sonora do filme “Wild” e tive logo
curiosidade de saber mais.
Pertence
ao seu segundo álbum “Y.”, de 2009. Não é uma das canções em que a editora
apostou à partida, num álbum e duas canções que até tiveram direito a Grammys
latino-americanos. Não foi o caso desta, mas foi desta que gostei. E pronto, cá
está uma, aposto, novidade para vocês.
Inicialmente
foi somente tocada em alguns concertos, depois saiu num single em 1992 e a
coisa era para ficar só por ai. Mas após a reação positiva do pessoal nos
concertos, em que tinha lugar no alinhamento, passou a estar incluída no álbum “Wish”
(1992). A letra foi escrita por Robert Smith e dirigida a uma Elise que ainda
está por conhecer ……
Avançando
um pouco nas décadas musicais desta semana, hoje temos, pela terceira vez no
Blogue a Diana Krall. A canção que público hoje é uma versão de um original de
Joni Mitchel, também canadiana, lançada pela primeira vez em 1970 e com
inúmeros “covers” de diversos músicos. Inclusive já postamos anteriormente uma
versão de Ana Moura (está aqui: http://nasminhasmadrugadas.blogspot.pt/search?q=ana+moura
). O vídeo é de um concerto que deu em Paris, em 2001. Bom fim-de-semana.
É devido a canções como esta que ela
é uma das vozes mais representadas neste blogue. E esta interpretação ao vivo
num festival de jazz em Montreaux, em 1976, então uiiii. Como era comum nela,
aliás. Esta canção faz parte do álbum “Silk & Soul”, de 1967, e era
utilizada como uma espécie de hino do movimento dos direitos civis nos States
dos anos 60, embora não tivesse originalmente sido escrita para esse efeito.
Goste ou não de música, quem não
conhece esta voz? Cantor dos ritmos Soul vindo da Georgia – States, estado que
ficou conhecida pela qualidade dos intérpretes deste som. Nasceu nos idos anos
40 e depois de vencer vários concursos de música enquanto jovem começou a
acompanhar uma banda em tournê, trabalhando como motorista enquanto aproveitava
para cantar. Quando encontrava alguns estúdios vazios interpretava alguns temas
da sua utoria e chamou a atenção de quem o podia ajudar numa carreira a solo. A
partir dai lançou um primeiro álbum “Pain in my heart”, em 1964, a que se
seguiram mais catorze, o último em 1993, com o êxito que todos sabemos. No
entanto, todos os que saíram após 1967, e são cinco, foram a titulo póstumo uma
vez que faleceu em Dezembro desse ano num acidente aéreo.
Esta
pertence ao seu sexto álbum (de vinte e dois) com o mesmo titulo e é do
longinquo ano de1976, estava ainda com
uns “toques” dos Velvet Underground, inclusive o próprio álbum ainda tem versões de temas originais da banda. E por hoje é só. Bom fim-de-semana.
Lembram-se das Banarama dos anos 80
(“Venus”, “Cruel summer”, etc), certo. Pois uma das meninas, Siobhan Fahey,
fartou-se daquilo e decidiu começar a fazer trabalhos sozinha. Mas em edições
de álbuns os temas saíram em forma de banda, duo, com uma das vozes de apoio de
Eric Clapton, Marcella Detroit, sob o nome de Shakespears Sister. O primeiro
saiu em 1989, “Sacred Heart” que foi disco de ouro em Inglaterra. Mas foi o
segundo álbum “Hormonally yours” (1992), que obteve o maior sucesso com dois
discos de platina, um tema “Stay” no nº1 do top Inglês durante oito semanas
seguidas e vários no Top ten. Entretanto o duo desagregou-se e somente em 2005
a Siobhan resolveu reavivar o projeto e lançou mais uns discos a solo, o último
em 2013, com o mesmo nome da banda, mas de forma menos mediática. A canção de
hoje está no seu segundo álbum.
Já
publiquei aqui várias canções de Peter Murphy pós Bauhaus. Ainda não tinha
colocado aqui nenhuma de outros membros da mesma banda. É o caso dos Love and
Rockets, formada por três ex-membros dos Bauhaus que entenderam editar uns
trabalhos, vamos chamar-lhes menos góticos do que tinham tocado até ai e que,
em 1985, gravam um primeiro álbum “Seventh dream of teenager heaven” já mais
virado para o rock alternativo. Com os discos seguintes as mudanças continuaram
até 1999, quando resolveram terminar trabalhos originais enquanto grupo e
reiniciaram novamente os concertos com Peter Murphy, novamente com o nome de
Bauhaus. O tema de hoje é do seu quarto álbum “Love and Rockets” (1989).
A
canção pertence ao segundo álbum da banda “Fugazzi” (1984), que teve uma série
de problemas no seu processo de produção e foi considerado o seu
pior. Bom, por esta faixa não me parece que tenha sido, embora o seu título
seja o nome de uma ferramenta de corte tipo serra e nome de filmes de terror e
crimes dramáticos. Nos concertos, Fish dedicava esta música aos românticos,
vá-se lá saber porquê. Bom fim-de-semana.
Esta
canção faz parte de um EP de 17 minutos, “Sometimes the blues is just a passing
bird” (2010), com 5 músicas, todas elas interligadas através da letra. Foi a
primeira onde introduziu a guitarra elétrica e tem também uma versão só de
piano e voz que apareceu num álbum do mesmo ano. Pelo que consegui saber juntou
este mês mais um álbum “Dark bird is home” aos três + dois EPs que já tem, com
a particularidade de conter uma faixa com o titulo “Sagres” que foi escrita
durante uma viagem por Portugal. Quanto a concertos cá não estão previstos. Por
enquanto ficamos com o de Paredes de Coura em 2010.
Parece
novinho e é mesmo. Tem 21 e escreveu a sua primeira canção quando tinha 12,
altura em que já passeava com a guitarra. Desistiu de estudar aos 16 e a partir
dai só música. Com talento dá para estas coisas uma vez que interpreta
principalmente aquilo que compõe. Em 2011, com 17 anos, surgiu num festival de
“novos talentos” em Inglaterra, convidado pela BBC, que originou um contrato
com uma editora e o primeiro álbum em 2012, com êxito imediato – Disco de Ouro
no Reino Unido. Já foi indicado para uma série de prémios, intérprete,
compositor, cantor, canção, etc, embora “só” tenha ganho dois e já não passa
despercebido onde aparece.
Mais uma música que não consta dos
“best off” das respetivas bandas, mas para mim uma das melhores que eles
editaram. A letra e a música. Também tem a vantagem de constar do vinil vintage
cá de casa – “Darklands” (1987) – que já foi ouvido tantas vezes que os sulcos devem
ser bem profundos. É por canções como estas que são um dos meus grupos de
referência. O vídeo é um original. Bom fim-de-semana.
A canção que abre o primeiro álbum do
grupo “She hangs brightly” (1990) mas que não foi aposta da sua primeira editora,
ficando como segunda opção e passando despercebida. Foi já depois do segundo
disco da banda, em 1995, com novos produtores, decidiram relançar esta música
que chegou a número 19 da top de Modern Rock da Bilboard dos States em 1995.
Para quem não sabe, como eu, “Halah” é um termo árabe que, entre outras coisas,
refere-se à luz que rodeia a lua.
É mais um lado B de um single que
neste 3ª edição do Blogue já vai sendo hábito aqui aparecerem. Foi uma canção “Bónus”
do single da música A “Immigrant song” do longínquo ano de 1970 mas que fazia
sempre parte dos seus concertos ao vivo. Como poderão perceber pela letra
parece ser a história de amor de um alcólico com uma prostituta.
Pois. Mais uma vez aqui publico um
dos meus grupos portugueses de excelência. Quando o Blog é pessoal há destas
coisas. Portanto não temos muito a acrescentar. Exceto talvez que esta canção
que muitos não conhecem faz parte do seu primeiro, que eles pensavam ser também
o único, álbum “A última valsa” (1992). Agora, que merece um muito maior
destaque no seu portfólio lá isso merece. Bom fds.
Uma banda onde se tenta, e para muitos se consegue, uma mescla de sons, neste
caso o fado e o pop-rock, com instrumentos musicais, poemas e canções de
autores, vamos chamar-lhes tradicionais, portugueses com outros mais ligados a
outros géneros de música. Alguns dos exemplos são mesmo membros fundadores,
como são os casos do João Aguardela, cujo projeto anterior era o dos Sitiados,
e Luis Varatojo que passou primeiro pelos Peste e Sida - para quem não sabe era
uma banda de punk-rock. Isto evidentemente com os seus temas originais. Foram
fundados oficialmente em 2004, data que coincide com o lançamento do seu álbum
de estreia “Canções Subterrâneas” a que se seguem mais quatro, o último em 2013.
A canção de hoje está no seu último álbum “As canções dà A Naifa” e a letra é o
celebre poema de Ary dos Santos “Tourada”.
Já
não existem enquanto banda mas ficam na história do rock alternativo português.
Originários do Porto, iniciaram o seu percurso em 1991 embora o primeiro álbum “Cão”
só tenha surgido em 97. Até ai foram sendo conhecidos pelo som original que até
os levou a ganhar um prémio específico nessa categoria no último famoso
concurso de rock moderno do “Rock Rendez Vouz” em 1994. O seu segundo e último
álbum apareceu em 99, contendo temas que o rock português já não vai esquecer. Foi
um dos CDs pirata que andou comigo no carro montes de tempo.
Indie
Rock, SlowRock, Alternativo ….. é por ai. O certo é que o seu álbum mais
reconhecido “The greatest” (2006), onde se inclui o tema que publico hoje,
chegou a número um do top de discos de editoras independentes. Cat Power não é
uma banda mas sim o nome artístico de uma cantora que cantando/improvisando em
bares entre 92 e 93 foi persuadida a abrir os concertos de Liz Phair e gravar
os seus dois primeiros álbuns “Dear sir” (1995) e “Myra Lee” (1996) que,
segundo o wikipedia, foram gravados no mesmo dia!!! embora lançados em anos
diferentes. Como teve sucesso já lançou mais sete, o último em 2012,
Esta
canção está no segundo álbum da banda “Tindersticks” de 1995, citado como uns
dos melhores álbuns ingleses desse ano. A música tem a colaboração como vocalista
de Carla Torgerson da banda americana “The walkabouts” (também vão passar por
aqui mais á frente). O vídeo é de um concerto, não descobri o local, em 2003.
Um “must see”.
Está
no álbum “Division bell” de 1994, ou seja, já com o “chegar à frente” de David
Gilmour que, juntamente com a mulher, são os autores da canção e a não
contribuição de Roger Waters. Curioso o facto desta música ter duas versões:
Uma versão do álbum normalíssima e outra “limpa” onde uma expressão, digamos
mais obscena aparece cortada por um sinal sonoro – tipo censura, isto no mesmo
cd promocional. Ele há coisas …. Esta é a normal, aqui nã censuramos.
Tinha
tudo para dar certo. O título, o cantor que foi simultaneamente o autor da
letra, o enquadramento do álbum, “Holy smoke” (1992” e até a publicidade que
lhe foi feita por um critico das revistas “Entertainment Weekly” americana descrevendo
o titulo como sarcástico e uma letra que parecia a de um vampiro que pedia que
lhe fosse devolvida a sua mortalidade. Não sabemos se foi ou não mas quem
conhece os trabalhos que ele lançou diz que esta é uma das suas preciosidades.
Eu gosto. Bom fim de semana.
e pouco mais há a dizer sobre ele num resumo resumido. Sobre a
música posso acrescentar que “Kaya” é o termo que os jamaicanos usam quando se
referem às substâncias que fumam, erva, marijuana, maconha …. por ai. É também
o título do álbum (1978) que continha um conjunto de canções mais soft, “peace
and love”, que coincidiu com o seu regresso à Jamaica após a longa estadia em
Londres (já escrevemos sobre isso) e seu famoso “One love peace concert”
(também já foi aqui referido). Hummmmm …… já estava com saudades deste som.
Sobre
Llloyd Cole já vos falei nos posts anteriores. Sobre a canção está num álbum tributo
a Leonard Cohen “I`m your fan” (1991) com o contributo de vários artistas com
interpretações de poemas e músicas de Cohen. Gosto bastante desta. Sobre o Hotel
Chelsea, para quem não sabe, ele existe mesmo, é em Nova York e existindo desde
1885 tem um histórico famoso pelas características únicas, as pessoas,
principalmente artistas, que por lá passaram ou mesmo viveram, bem como as
histórias que eles protagonizaram.
Estávamos
em 1892 e o sr David Bowie foi convidado a escrever a canção-tema para um filme
de “erotic horror”, nunca tinha ouvido o termo. Fica bem. Escreveu esta que foi
colocada nas partes “negras” do filme. Pelo sucesso que teve saltou do cinema
para os vinis e chegou a número um nos tops musicais de vários países estando
também nos seus vários álbuns “best of”. Foi escolhida também para fazer parte
da banda sonora do filme, este mais recente, “Inglorius basterds” (2009), que
tinha como elemento comum a belíssima Nastassja Kinski como uma das principais
protagonistas. Mas atenção que as imagens deste video são de outro filme. Até para a semana.
Porque
um Blogue pequeno como é este também deve ter uma intervenção social fica aqui
uma pequena homenagem em forma de música a todos aqueles que recentemente
perderam a vida no mar à procura de um futuro melhor para si e para os seus.
R.I.P..
A
canção tem o titulo de “Clandestino”, é da autoria de Manu Chao, que no vídeo a
interpreta em colaboração com membros do projeto Playing for Change.
MANU CHAO & PLAYING FOR CHANGE – “Clandestino”
O nome verdadeiro
é José Chao, usando Manu como nome artístico. Não parece verdade, mas sim é
Françês, apesar de ser mais conhecido pelas canções, com sucesso, que
interpreta em língua espanhola. E são muitas. De 1992 a 1995 viajou com os “Mano
negra”, grupo que ajudou a fundar, com influências punk, tocando pela América
Latina, viajando sobretudo de barco ao lado de atores e companhias de circo.
Depois de um regresso a Espanha voltou novamente às américas, desta vez
acompanhado apenas pela sua viola e foi tocando e gravando ocasionalmente quando
apetecia. Mesmo assim, em 1998, gravou o primeiro álbum de estúdio “Clandestino”
que o tornou reconhecido no mundo da música, críticos e artistas, muitos
brasileiros, tendo já gravado mais seis discos e dado inúmeros concertos.
Originária dos
States, vê-se logo pela maneira de cantar, ficou mais conhecida depois de
algumas de interpretar algumas canções em séries de tv que tiveram bastante
sucesso. Foi o caso da que publico hoje. Ouvi-a na “Sons of Anarchy” e ficou
no ouvido. Em relação a antecendentes familiares artísticos é descendente de
Judy Garland, para quem se lembra, claro, e em termos de álbuns de estúdio
ainda só vai com dois (em 2010 e 2012), mas tem andado em várias digressões com
outros artistas por ai. Esta música é uma versão “acapella” do famoso original
de Bob Dylan e apareceu num dos episódios (12) da 1ª série “Sons of Anarchy”.
O
nome desta canção é precisamente o título de um dos álbuns mais aclamados da
sua carreira. Foi lançado em 1985, saiu de lá um dos seus singles mais
conhecidos e vendidos, “Deixa-me rir”, ganhou os prémios que por aqui definiam
os melhores discos naquela altura e uma adjetivação dos críticos que, pessoalmente
gosto: “o lado certo de Jorge Palma”. Relativamente ao vídeo é um original que
resulta de umas horas de insónia comigo a realizar, a Deborah Secco a atuar e o
Jorge Palma a cantar. Está um pouco dessincronizado e com poucos pixels mas
adequa-se. Bom fim-de-semana.
Já tenho tanta
coisa aqui no blogue sobre eles, que são uma das minhas bandas de referência
que nem sei o que posso acrescentar mais. Sobre a canção posso dizer que saiu num single de 1984 e na ocasião do seu lançamento foi adjetivada pelo presidente da Warner Brother Records como a possivel "Stariways to heaven" dos anos 80. Não ficou nada mal pontuada, digamos. Se querem ouvir e saber mais aqui
nesta página experimentem os links onde está a semana que dediquei a eles:
Uma
das originalidades da banda são as diferentes nacionalidades dos seus integrantes:
Bélgica e Suécia (os atuais) e os restantes que a formaram eram um
Luxemburguês, um Inglês e um Suiço. Como quase todas começaram com pequenos
shows, nesse grande pais musical que é o Luxemburgo (piada …) e aproveitaram a
boleia de alguns concertos europeus de grupos e cantores mais conhecidos, entre
eles David Bowie, para fazerem as primeiras partes e divulgarem o seu trabalho.
O passo seguinte foi a gravação do primeiro álbum “Placebo” (1996), com
bastante sucesso, e a sua primeira digressão. Os êxitos continuaram, membros entraram
e saíram, até agora saíram sete álbuns de estúdio, o último em 2013, (mais DVDs
e compilações, etc) até que chegaram aqui ao blog. Esta canção é um original de Kate
Bush mas eles deram-lhe uma sonoridade bem pessoal.
Ouviu-os
pela primeira vez no festival dos festivais de música de verão portugueses –
“Paredes de Coura”, naturalmente – e logo ali algumas sonoridades semelhantes
começaram a aparecer, até o timbre da voz do vocalista. Só podia ser Talking
Heads. Só depois soube que eram escoceses tal como, todos sabem, David Byrne.
Ainda joguei no Euromilhões mas …. nada. Bom, vindos de diversas bandas
agruparam-se em 2002 para gravarem um EP, mas ficaram por uns “são uns gajos
porreiros” e mais nada. Mas em 2004 lançaram um primeiro álbum de estúdio
“Franz Ferdinand” que teve impacto positivo imediato na critica, sendo
considerado o melhor da Grã-Bretanha desse ano, e nos tops de vendas de vários
países, principalmente em Inglaterra, Austrália e States.Até hoje, presume-se
que vendeu mais de 3,6 milhões de cópias. Editaram mais três discos (05, 09 e
13) todos com reconhecido êxito. Esta canção, que está no segundo álbum “You
could have it so much better” (2005) foi dedicada ao assassino sérvio-bósnio
Gravilo Princip que matou o arquiduque austriaco Franz Ferdinand, em 1914.
….
Mas como não escrevi nada …. J
….. aqui vai: nasceu no ano em que o pessoal chegou à lua, tocou aqui e ali
desde a adolescência, sempre com um som simples, muita guitarra e fazendo uso
da sua voz que consegue agradar a todos. Por isso os seus videoclips são
normalmente simples (não todos evidentemente) e tem muitas músicas em acústico.
A de hoje está no álbum de 2011, “Give till it`s gone”, e foi lançada em single
somente em Itália. Ele vai incluir Portugal nos seus concertos ao vivo com uma
atuação no “Nos Alive” deste ano. Eu vou lá estar.
Mais
uma do seu primeiro álbum a solo, já aqui publicámos duas “Guaranteed” e
“Society”, e que faz também faz parte da banda sonora do filme “In to the wild”.
Neste vídeo a interpretação é ao vivo e em acústico o que, no caso dele, também
é quase irrelevante porque como já sabemos é dos poucos que conseguem
interpretar de forma quase igual com ou sem arranjos de estúdio. Já me
esquecia, em 2009 teve uma nomeação para o Grammy de melhor interpretação de
música Rock com esta canção.
Como
para a próxima semana não sei se vou publicar alguma música, Páscoa e tal …..,
deixo-vos aqui uma canção que podem ouvir a semana toda. Vale por três em
duração, tem cerca de 12m, e e em
qualidade. É das bandas mais populares aqui do Blog, em conjunto com os Pogues,
e está incluída num álbum “não habitual”, por assim dizer. Foi lançado em 2001
em disco como sendo Fisherman`s Blues Part 2 (recorde-se que o primeiro álbum é
de 1988) com uma seleção de temas alternativos e não lançados deste período na
sua carreira. Rapidamente se tornou uma favorita para acender os isqueiros nos
concertos noturnos e dançar abraçado ao respetivo par. Ui…… Bom, o vídeo,
embora não seja muito do meu agrado vai mesmo com legendas. Foi o que se
arranjou. Boa Páscoa.
Estava
a faltar aqui uma das canções que este cantor australiano mais se orgulha de
ter composto. Saiu em 1997 no álbum “The boatman`s cal” e esteve presente em
alguns momentos importantes da sua vida pessoal sendo a letra relacionada com
separações, novas relações e, inclusivamente, interpretada no funeral de um dos
seus melhores amigos – Michael Hutchence (vocalista dos INXS, lembram-se….)
como uma mensagem de esperança. Este não é o vídeo oficial, pareceu-me
demasiado “dark”, e gostei mais do que publico hoje.
