Independentemente
do local, das pessoas com quem estão, do espirito com que o sentem ou da
religião que professam, desejo uma boa quadra natalícia a todos os blogueiros e
websurfistas anónimos que têm passado por aqui e que se dão ao trabalho de ler
isto … (agora, impõem-se um smile), na companhia da boa música de Otis Redding
e de atores que nos entram em casa todos os dias através das séries de TV.
Se
isso interessa para alguma coisa, são ingleses. Iniciaram a coisa em 2010 só
com a vocalista Ellie Rowsell e o guitarrista Joff Oddie e atualmente vão já em
quatro membros permanentes – vamos somar o baixista Theo Ellis e o baterista
Joel Amey. Como qualquer grupo dos UK gostam de dizer que são influenciados
pelos Clash, entre outros, mas eu acho que não tem nada a ver. Muito mais
eletrónico e pop, de qualidade, digo eu. Como muitos começaram com musícas no
Spotify a que se seguiram convites para os programas de TV e radio de música
alternativa ingleses, a primeira digressão, EP “Blush” (2013) e após mais uns
quantos singles, finalmente o primeiro álbum “My love is cool”, em 2015. Pelo
meio e entretanto foram sendo nomeados e até venceram alguns prémios pelos seus
trabalhos dos quais destaco os Grammy Awards e os Britt Awards, em 2016. A
canção que aqui se apresenta faz parte do seu primeiro álbum mas a primeira vez
que me chamou verdadeiramente a atenção foi quando a ouvi na banda sonora do
“Transpointing 2” e é com imagens do filme que a vou apresentar. Quanto a
concertos em Portugal estiveram no Nos Alive em 2016, só fui no dia seguinte …
fsdss, mas vão lá estar este ano novamente.
E
para matar as saudades da minha mais recente viagem ao Japão nada como uma
música de uma banda…..Irlandesa. O famosíssimo tema “Sayonara” estava a faltar
naquilo que já está a ser uma apresentação bastante compostinha do repertório
dos Pogues. É uma de três faixas com cenas relacionadas com o continente
Asiático que surgiram no álbum “Hell`s kitchen” (1990), o último antes do Shane
MacGowan ser afastado por problemas de, obviamente, álcool e drogas. Enfim, o
costume. Esta mania de empurrar a malta que funda as bandas quando elas têm
sucesso….. Bom, o vídeo são partes de um Concerto em Paris, ano de 2012, onde
reuniram o pessoal todo e comemoraram os 30 anos da banda. Escusado será dizer
que a música não corresponde ao que ele está a cantar mas foi o que se
arranjou.
No
fundo, no fundo, são os Morcheeba sem um dos seus fundadores – Paul Godfrey. Em
formato duo surgiram a partir de 2014, depois de uma trajetória sempre
ascendente que começou em 1996 e continuou até 2013, com oito álbuns de
estúdio. Embora em dois desses álbuns “The antidote” (2005) e “Deep dive”
(2008) os vocalistas não fossem os mesmos. Entretanto, em 2016, este duo
resolveu voltar às suas raízes mais “trip-hop” e “sondou” o seu público com a
canção de hoje através do seu lançamento somente na web, Spotify e afins. A
receção do pessoal, tal como seria de prever, devido à qualidade dos intérpretes,
foi bastante positiva e avançaram para um álbum com o titulo igual ao nome dos
interpretes. Entretanto se forem ao site dos Morcheeba encontram como foto de
capa o rosto dos dois, pelo que penso que vão reativar a banda já com este novo
som. Vamos esperar pelos novos trabalhos.
Que
dizer de Sérgio Godinho aos portugueses. Que o Porto é a sua cidade de eleição,onde
nasceu, que viveu e experimentou as culturas de diferentes países – França,
Suiça, Canadá (onde até casou) -, esteve no Maio de 68, no 25 de Abril, foi
ator de teatro e cinema, autor de séries e escreveu um livro. Isto além dos
discos de originais onde canta a solo e/ou em colaboração com músicos da
qualidade de José Mário Branco, Chico Buarque, Milton Nascimento, Jorge Palma e
Teresa Salgueiro. No que diz respeito aos discos tem dezassetes originais em 40
anos (!!!) misturados com coletâneas, ao vivo e colaborações. Só não sei se
também plantou uma árvore ……. Já agora, quem não é português também pode
aproveitar toda esta informação.
Uma
das melhores bandas rock portuguesas da atualidade. Agora que estão a iniciar
uma digressão por Portugal para comemorar os 10 anos do lançamento do seu
primeiro álbum “Farewell” decidi postar aqui uma das canções que fazem parte do
álbum. Isto porque amanhã (4-11-17) estarei a ouvir esta mesma música ao vivo
no Teatro Aveirense. Náiicceee …….
O
que consegui descobrir na Net sobre este conjunto é que são mesmo uma orquestra
jazz/blues, género anos 50, mas com alguns temas que roçam o clássico. Nas
canções com voz, como é o caso desta, pedem emprestado a quem tem mais jeito
que eles para cantar e vão variando. Têm três álbuns, o primeiro em 2005 “Music
from les deux cafés”, o segundo em 2007, “King Kong” e o terceiro em 2008, “Esctacy”,
onde está incluída esta fantástica música, que passou a ser muito mais
conhecida e com um impacto mediático superior depois de incluída na super-série
“Mr. Robot”.
Esta
é a canção que antecede o “momento de claridade” do seu primeiro álbum,
“Apparently they were travelling abroad” (já contei a história – ver link), pós
Pink Floyd. Na história do álbum começa às 5.06 da manhã de uma viagem que se
iniciou às 4.30 e é a última paragem. Muitos dizem que é a melhor canção do
álbum embora o single nem apareça nas charts de vendas. Nada incomum diga-se.
É
a faixa que termina o 6º álbum da banda, gravaram uma infinidade deles, “La
Folie”, de 1981, que foi uma tentativa, conseguida diga-se, de dar um novo
folêgo à sua carreira que iniciada em 1977 corria o risco de se ir perdendo no
esquecimento. Deste disco faz ainda parte o famosíssimo “Golden Brow”, que toda
a gente reconhece. O título da canção, e do álbum, traduzindo a coisa literalmente
quer dizer “a loucura” e parece que esse foi o espirito da gravação. Há ainda
quem ligue as canções à heroína mas isso são outras histórias. Agora que esta
música deve ser boa para ouvir em certos estados de espirito, deve…
Segundo
dizem foi a, improvável, canção que deu um “booster” na carreira de
Caetano Veloso e originou, ou ajudou a criar, como queiram, o movimento “Tropicalismo”,
movimento este que uniu vários artistas brasileiros, não só músicos, e com os
seus trabalhos ajudaram a romper algumas tradições musicais brasileiras e até
algumas restrições promovidas pelo regime militar que liderava o Brasil. Mas a
canção não é só isso, até porque os próprios setores politicos não levaram
muito a sério a influência que viria a ter no povo brasileiro. Mais, na
Wikipédia está listada como pertencente ao género “Rock psicodélico”…. Vá-se lá
saber… E o Caetano a pensar que estava a compor uma “Marcha”…
Os
mais distraidos perguntaram “Quem é este?”, os que nem querem saber nem estão a
ler isto, os que mais atentos a estas coisas já perceberam que é o “gajo” dos
Arctic Monkeys. Pois é isso mesmo, a sua carreira está ligada ao percurso da
banda, já postada aqui em diversas ocasiões http://nasminhasmadrugadas.blogspot.pt/search?q=Arctic+Monkeys,
por isso não vou repetir. Mas o motivo para estar aqui o nome do rapaz e não o
da banda tem a ver com o facto de esta canção ser uma de seis que constituem a
banda sonora do filme “Submarine”, da sua autoria e que só ele interpreta. Se
passarem por ai com umas pipocas a gente vê o filme. Smile. O vídeo é de um(a)
alguém qualquer que estava no Brooklyn e não tinha nada para fazer.
Ora bem, para perceberem isto é
melhor começar do principio. O “Buena Vista Social Club” era um clube/bar
cubano, anos 40 a 50, onde os músicos cubanos faziam as suas brincadeiras
musicais. Entretanto fechou – as guerras e revoluções dos anos 50 não ajudaram –
mas em 1996, alguém se lembrou de lançar um disco com o nome do dito clube que
continha os temas que ai se cantavam pela voz dos próprios, os que ainda
estavam lá para contar a história. Foi um sucesso mundial imediato, que deu
direito a documentário do Wim Wenders (estava na moda na altura) com direito a
Oscar e tudo. Para saber mais vão a http://www.buenavistasocialclub.com/
. A canção, composta por Máximo Tellez, cubano pois claro, abre o álbum e é uma
das baladas mais conhecidas na américa latina.
Esta banda insiste em lançar sons que
ficam no ouvido com uma facilidade impressionante. Tudo ao nível das redes
sociais. E assim, a pedido de várias famílias, ao fim de alguns anos de singles
e espetáculos lá vai sair o primeiro álbum em Junho deste ano. Deram-lhe o nome
de “Apocalypse” e como vão poder ouvir é mais uma que facilmente vai ajudar a
aumentar o clube de fâns da banda. A canção de hoje é que dá nome ao álbum e as
outras, como é costume já andam a circular no Spotify, Youtube e os outros do costume.
Vamos aguardar por Junho para ouvir o resto.
Cá
vai mais uma. Já é a nona. Estamos agora no sétimo álbum desta banda intemporal,
“Out of time”, de 1991 e sendo o terceiro single que saiu do álbum, nem foi
lançado nos States. Eu cá sei porquê mas não digo. Mas tá visto que esta canção
foi sem dúvida uma das mais Pop, se quisermos, do álbum mas como sempre despretensiosa
e simples. Um verdadeiro comprimido antidepressivo. O próprio vídeo oficial foi
gravado num café cheio com o pessoal no convívio e bem disposto. É ver.
Há
muito tempo que não passava por aqui música brasileira. E tão rica que é. Jorge
Aragão é um exemplo do som genuino do Brasil. E que género de música nos lembra
assim que se fala no Brasil ……… samba, evidentemente. Pois é, ele é compositor
e cantor sambista, tocador de pagode, os desfiles de carnaval do Rio quase
todos os anos têm músicas dele como base de dança e em cerca de 40 (!!!!) anos
de carreira, embora o primeiro álbum “só” tenha saído em 1981, editou 22
discos. É obra. E está ai para continuar. O instrumental fecha o CD de 1999
“Jorge Aragão – Ao vivo”.
É
o nome artistico de Jake Smith. Um cantor folk, punkrockiano (termo que
inventei agora) que divulga a sua musica principalmente através das atuações ao
vivo e cujas letras relatam alguns episódios das suas muitas viagens / tournés.
Está também classificado como um cantor beberrão da velha guarda, seja lá o que
isso for. Bom, lançou, naturalmente de forma independente, um primeiro álbum “Hogtied
like a rodeo” em 2002 e, aós inúmeras viagens mais um EP em 2008, intitulado
“Hogtied revisited”. Ai a “Unison Music Group” (editora idependente) reparou
nele e já foram mais três álbuns, o último em 2015. Quem também parece apreciar
os trabalhos dele são as produtoras de séries de TVs que constantemente
integram alguns dos seus temas nas bandas sonoras. Eu por exemplo ouvi-o pela
primeira vez no “Sons of Anarchy” onde constam várias. A canção de hoje está no
álbum “Shadows, Greys & Evil ways” de 2013.
Mais um lado “B”
dos muitos que já publiquei por aqui. Desta vez dos Dire Straits, Pertence ao segundo
álbum da banda “Communiqué” (1979) e foi o “B side” do famosíssimo tema “Lady
writer”, também ai incluído, tal como o “Once upon a Time in the West”. Mas pelos comentários que se lêm
no Tube este é um dos seus melhores temas. Se não é … fica perto, digo eu que
nã percebo nada disto.
Depois
de ver um filme sobre a vida dele apeteceu-me publicar mais uma, que até nem
aparece na banda sonora. A canção propriamente dita é uma versão dele de uma
canção folk/gospel/religiosa/por ai, dos states com uma letra dirigida aos
pecadores a lembrar-lhes que Deus está atento, etc. Que diga-se foi mesmo o
caso dele. Bom, a canção foi interpretada por inúmeros músicos desde 1949 até
2014 e usada e abusada em séries de TV, filmes, jogos de PC e sei lá mais o
que. Agora o que se diz por ai é que quando Johnny Cash faz um cover a canção
passa a ser dele. Opiniões. Esta é uma versão que foi lançada em 2006, álbum
“American V: A undred highways”, mas gravada em 2003 que, para quem não sabe
foi o ano em que morreu. Tinha 71 anos.
Uma
pérola para quem gosta do som de Ben Harper. É a terceira canção do seu
terceiro álbum “The will to live” (1997). Dá para colocarem a letra que quiserem.
O vídeo que publico é de uma versão ao vivo, dai que tenha uns assobios e
ruidos lá pelo meio mas como a versão álbum só tem um minuto e meio pareceu-me
pouco.
Cá
estão eles outra vez, agora com uma faixa do seu álbum de estreia “Seventh
dream of teenage heaven” (1985), com um título que, a nós portugueses, nos diz
muito: “Saudade”. Não consegui saber onde onde três gajos vindos diretamente do
rock gótico se lembraram de titular uma das suas novas canções de estreia com
uma palavra que nem existe no seu idioma, mas certamente que houve ai
influência portuguesa até pela introdução de instrumentos de cordas – guitarra
não elétrica - na sonoridade, o que não acontece nas outras músicas do álbum.
E, já agora, há quem a apelide de “the best music ever” da banda. É para ouvir
bem alto e gostar.
Pois
é, em relação à minha publicação anterior sobre este rapaz continuo a dizer o
mesmo: ainda não consegui descobrir uma canção dele que não goste. O estilo
continua o mesmo, o género musical idem, os concertos ao vivo são cada vez mais
e um “must” mas quanto a álbuns (saiu um EP em Fev de 2016) ainda não há
novidades. As redes sociais continuam a ser o meio de divulgação privilegiado.
Agora, se o quiserem conhecer melhor sugiro que vejam o filme/documentário que
está no seu site: http://leonbridges.com/
“River”
é a faixa que fecha o seu álbum e …… é a melhor maneira de deixar a pessoa com
vontade de ouvir o próximo.
Pois,
hoje é mais um dia daqueles em que depois de dois canecos de cerveja somos
todos irlandeses – o dia de São Patricio (não o do SCP … embora seja também
verde). Para quem não sabe, este é um dos dias santos mais festejados em todo o
mundo, não só devido à dispersão dos irlandeses pelo planeta, como pelo seu
espirito nestes momentos de festa – influenciado, diga-se também pela
particular sede de guiness, pints e outras que ocorre neste dia. Mas atenção,
isto também tem um motivo e é de ordem religiosa. Não é só comércio.
A
canção que escolhi para hoje é uma homenagem deste cantor Irlandês aos seus
conterrâneos que partiram para Espanha em 1937, em plena Guerra Civil espanhola
para se juntarem à XV Brigada Internacional que esteve a combater o General
Franco e os ideais fascistas e Nazis, lutando até contra alguns militares da
sua própria pátria que na altura apoiavam os inimigos de Inglaterra – os Nazis.
Isto, mesmo sabendo que, à partida era uma batalha perdida à partida, tal a
superioridade do adversário. Moore, inspirado pelo livro de um sobrevivente,
compôs esta canção e manteve o título do hino original da Brigada Irlandesa.
Achei fantástico e cá está ela.
Ora
aqui está uma canção que não aparecendo em nenhum álbum de estúdio consegue ser
uma das mais conhecidas e apreciadas nos concertos ao vivo da banda. Sim, é
verdade que pertence ao seu primeiro EP “Cherry tree” e algumas versões bem
parecidas foram adaptadas em, pelo menos, dois filmes, “Warrior” (2011) – dizem
que vale a pena ver – e “The east” (2013) – deste já nã sei nada, mas a versão
original continua a ser a mais procurada, pelo menos no que à net diz respeito.
A versão que publico aqui é a do filme “Warrior”, com uma edição vídeo da minha
autoria aproveitando um filme/documentário sobre a banda intitulado “A skin, a
night”.
Por
falar em raízes e cassetes, daquelas com fita preta e rodinhas, que andam em
carros anos a fio, aqui está uma canção que, sendo um dos primeiros trabalhos
da banda, quase que apostaria que não conhecem. E porquê? Porque fazendo parte,
vamos chamar-lhe pré-seleção, das faixas que sairiam no seu primeiro álbum
“Ten” (1991) acabou por ser excluída na edição final. O pessoal só a conheceu
no ano seguinte quando a colocaram no lado B, ainda havia o lado B, do single
“Jeremy”, canção essa que já fazia parte do álbum e, que também viveu uma
história atribulada. Mas isso fica para outro dia.
Há,
falta só dizer que a “Yellow ledbetter” é geralmente a canção que encerra os
concertos da banda e que, pormenor engraçado, alteram a letra de acordo com o
ambiente em que ocorreu o dito. É fixsse.
Parece
mentira mas só agora aparecem por aqui. Então cá vai uma descrição mais à
séria: São British como vão perceber pelo inglês impecável do vocalista, Tom
Smith (decorem….) e começararm enquanto banda, mais ou menos em 2002, embora
com outro nome, ainda sem editora ou registo de trabalhos gravados. Mas como a
qualidade já se ia fazendo notar finalmente, em 2005, lançaram um primeiro
single “Bullets” que foi divulgado através das rádios locais com mais música
alternativa. Ganharam logo um número importante de adeptos e foi o empurrão
para o primeiro disco de estúdio “The back room” (2005) – sucesso, claro mas em
modo devagar. Em 2007 sim, com o segundo “An end as a start” foram nomeados
para o Britt Awards para melhor banda britânica e o terceiro “In this light and
on this evening” (2009) foi direitinho para o nº1 da chart inglesa. Não
precisavam de provar mais nada, tendo gravado até agora cinco álbuns de
estúdio, o último em 2015. Em termos de concertos cá pelo burgo temos alguns ao
longo dos anos, desde 2006, sendo um em particular de referir – no Optimus
Alive de 2013 onde eu estive de propósito para ver a banda que tocou a
seguir, no mesmo palco – Depeche Mode. Inveja ………. Bom a canção de hoje é um
clássico, embora em acústico. A que está no CD é mais acelerada.
Há
algum tempo que não postava nada dessa banda fenomenal que são os The Pogues. Revisitando
os meus posts apercebi-me que só tenho vindo a dar a conhecer as mais
conhecidas. Tá mal, claro. A canção de hoje é um exemplo daquilo que fez o
sucesso dos discos da banda: o pessoal nunca se fartava de ouvir os álbuns
porque descobria sempre qualquer coisa nova. O tema de hoje está “escondido” no
álbum “If i should fall from grace with god” (1988), que lembre-se está referido
no livro “1001 álbuns you must hear before you die”, entre as famosíssimas
faixas “Fiesta”, “Farytaile of NewYork” e “If i should fall from grace with god”
que parecem obscurecer todas as outras.
Pois
é, quem ouve esta canção pela primeira vez pode facilmente fazer a ligação
imediata com os The Clash. Mas não, apesar da vocalização ser a mesma, Joe
Strummer, a canção faz parte de um trabalho posterior à sua ligação à banda que
inicialmente o popularizou e toda a gente conhece. Os Mescaleros formaram-se
quase na década de 2000, em 1999 creio, e lançaram cinco álbuns, embora o
quarto “Joe Strummer & the Mescaleros: The Hellcat
Years” (2012) seja uma coletânea e o último, lançado no mesmo ano, “Live at
Acton Town Hall” seja de canções ao vivo e direcionado a colecionadores, vindo
já com um número limitado de cópias. A canção de hoje está incluída no
terceiro trabalho da banda “Streetcore” (2003), que saiu já após a morte de Joe
no ano anterior.
Pertence à
banda mais que tudo cá do je. São os Cowboy Junkies, naturalmente. Mas ao
contrário das que tenho publicado até aqui vou colocar uma mais recente, embora
faça parte de um álbum, “The nomad series – vol. 2” (2011), composto por onze
temas da autoria de Vic Chesnutt, lançado em 2011. Se ouvirem a versão original
irão notar que o ritmo é um pouco mais rápido, o que está também de acordo com
as temas mais recentes que os Cowboy Junkies têm andado a gravar. A que, diga-se,
ainda não me adaptei …
São
originários da Bélgica, que como se sabe fica no Mundo, logo na Europa… agora
com o quem sabemos quem escreve-se assim. Fundada em 1995, sempre integrando
três elementos, foi só mudando as vocalistas – até agora três, mantendo os
outros dois gajos, guitarra e teclas. Mas se procurarem na Net encontram vídeos
com inúmeras vocalistas. Não se atrapalham e fazem mini-concertos com quem
acham que valha a pena. Juntamente com os Portishead e Massive Attack, que já
vos apresentei, pode-se dizer que são o cabeça de cartaz da onda trip-hop /
dream-pop, embora estes, como facilmente vão perceber depois de ouvir o clip
sejam um pouco menos alternativos. Agora quanto a álbuns de estúdio já têm
montes deles: desde 1997 ao ano passado são catorze. Para um grupo europeu não
está mal. A canção de hoje é de 2000 mas interpretada pela nova vocalista e com
um novo arranjo.
Mais
um grupo a juntar-se às bandas que tocam o som celta aqui no Blogue. Depois dos
Pogues e dos Flogging Molly, aparecem aqui os Dropkick Murphys. Mas atenção que
não são Irlandeses. No máximo alguns são parentes ou descendentes da malta “Irish”,
pubs, guiness e tal, e gostam do som celta. Em 1996, formaram uma banda, embora
os membros não sejam atualmente os mesmos, nesse ano e no seguinte gravaram
quatro EPs tendo assinado por uma editora e, em consequência do seu sucesso
editaram até agora seis álbuns de estúdio, o último este ano. Depois de ouvirem
a música e, quem tiver curiosidade, pode ver imagens do concerto que fizeram no
Optimus Alive (hoje Nos Alive) de 2010, vão peceber que o ritmo é um pouco mais
acelerado, mesmo quase punk. Deve-se às influências. É ler que percebem.
Cá
estão eles novamente. Olhando para trás encontram-se estas preciosidades da
música. No tempo em que as atuações ao vivo eram quase iguais aos takes em
estúdio, surfando pela net conseguimos encontrar sem querer estes vídeos de
performances top que explicam porque esta banda é por muitos considerada a
melhor banda de rock de todos os tempos. Procurando mais um pouco fiquei também
a saber, mas não surpreendido, que esta canção está integrado no álbum “Led
Zeppelin IV”, de 1971, que além de ter já vendido cerca de quarenta milhões de
cópias em todo o mundo é por muitos considerado o disco de rock mais importante
de sempre.
Para
além de diferente, pelo simples facto de …… ser uma canção composta por Freddie
Mercury…. este tema está no álbum “Innuendo”, de 1991, que como sabem foi o
último que a banda lançou com Freddie Mercury ainda vivo. O próprio vídeo também
é significativo, uma vez que é um dos últimos que gravou (o penúltimo) e já
usou muita maquiagem para tapar as as feridas que apresentava na cara e muita
roupa para disfarçar a estrutura extremamente magra do corpo. Mas o espirito do
génio ainda estava lá.
Tudo
o que já publiquei sobre os The Jesus and Mary Chain está neste link:
http://nasminhasmadrugadas.blogspot.pt/search?q=the+jesus+ Pois
é, uma das minhas duas bandas de referência já não aparecia aqui há algum
tempo. Depois de rever os temas deles que publiquei até agora apercebi-me que o
primeiro single que marcou a viragem da onda mais “wild” do som da banda, com o
álbum “Pshicocandy”,1985, para um tom mais soft e preocupações com a qualidade
da música, com o álbum “Darklands”, de 1987. “April Skies” foi o primeiro
single que saiu do disco e com o sucesso que conseguiu abriu caminho a todos os
outros que dai foram extraídos.
Finalmente
aqui de novo no Blogue. Eles que passam montes de vezes por Portugal. Adoram
isto. Quase todos os anos (se não todos) temos festivais de música de verão ou
concertos ao vivo em qualquer altura do ano com a sua presença no palco,
principalmente aqui pelo norte do pais.Com atuações sempre elogiadas por todos. Até pela crítica (smile …). A
comprová-lo está o número de concertos que deram até agora no nosso pais – vinte
e sete – só superado pelo número de atuações nos States e Inglaterra. É
caso para dizer “por enquanto”. Eu cá já os vi ao vivo e a cores e confirmo a
qualidade. A canção de hoje pertence ao seu quinto álbum “Laid”, de 1993, sendo
esta gravação efetuada em uma sessão ao vivo na estação americana de rádio
“KINK.FM”.
E
cá estão eles outra vez aqui no blogue. A abrir o ano de 2017. Desta vez com a
colaboração vocal de Shara Nelson, que participou em quatro das nove faixas do
álbum “Blue lines” (1991-versão inicial e remasterizada em 2012), álbum de
apresentação da banda, de onde saiu o tema de hoje. Agora, já ouviram falar da
“Unfinished symphony” de Shubert ? ….. Não tem nada a ver. Só a primeira
palavra do titulo. O resto é jam session, batidas, eletricidade, mistura, voz e
que resultou no que vão ouvir. O vídeo é de outra cena qualquer que adaptei
para esta música porque achei que está perfécto.