Em
1976, Siouxsie Sioux (nome artístico da vocalista) resolveu fazer uma parceria
musical com Steven Severin (super fan dos Sex Pistols) e com alguns músicos que,
no percurso posterior da banda, estiveram sempre a ser trocados, formaram o
grupo que hoje (talvez) vão ouvir. Apareceram pela primeira vez em 1976 num
festival punk e o empresário dos Sex Pistols depois de os ouvir convidou-os
logo ali para fazerem as primeiras partes dos seus concertos. Aceitaram, passaram
a ser reconhecidos e em 1978 surge o primeiro álbum “The scream”, em estilo
punk, onde apresentavam músicas de mais de 20 minutos. Sem dúvida diferente. Bom,
nos álbuns seguintes, onze, passaram por várias fases, desde Rock Gótico, Psicodélico
e terminaram em New Wave, quando já passavam nas tabelas de vendas com um êxito
assinalável. Uma curiosidade é o facto de Robert Smith que todos conhecem como
vocalista dos The Cure ter integrado, em discos e espetáculos, esta banda,
enquanto guitarrista, e o seu grupo chegou a abrir os concertos dos Siouxsie.
Em 1996, devido a zangas … claro …, editaram o último álbum e foi cada um à sua
vida. A canção de hoje faz parte do álbum “Superstition” de 1991, já da fase
New Wave.
Uma música nova sempre que me apetecer / A new music whenever i feel like it / Une nouvelle musique quand je pense que ... oui
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sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
THE VELVET UNDERGROUND – “Femme fatale“
Esta
foi uma banda verdadeiramente experimental e vanguardista, principalmente na
década em que apareceram – anos 60. Entre os seus elementos fundadores estavam
o nosso bem conhecido Lou Reed, John Cale e a vocalista Nico, sempre ajudados, leia-se
financiados, e incentivados pelo também vanguardista, embora noutras áreas artísticas,
Andy Warhol. Na época foi dado pouco relevo ao grupo mas que agora é
considerado um dos poucos grupos realmente essenciais na história do rock and rol.
Afinal vieram fazer alguma diferença. Parte dessa mudança de opinião deveu-se á
convivência posterior dos seus membros com outros artistas inovadores ligados a
diferentes áreas culturais patrocinados por Andy. Somente lançaam 5 álbuns de
estúdio mas, segundo dizem alguns músicos, após a audição de músicas dos Velvet
resolveram eles próprios iniciar as suas bandas. É o caso, por exemplo, dos
Depeche Mode, Joy Division, The Jesus and Mary Chain, David Bowie entre outros.
A música de hoje, escrita por Lou Reed, está incluída no primeiro álbum “The Velvet
Underground” (1967) e pretende ser uma homenagem à modelo Edie Sedgwick, uma
das musas de Andy Warhol.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
THE CLASH – “Guns of Brixton“
Formaram-se
em 1976 fazendo parte do movimento punk inglês. A maioria das bandas punk na
altura dava mais importância à provocação explícita, à rebeldia, alguma
violência e anarquismo do que à própria música. Os The Clash distinguiram-se
por conseguirem aliar o sentimento punk à qualidade musical e também por
lutarem contra os movimentos nazistas, o racismo e a luta armada. Sempre
mantendo o seu estilo musical. Inclusivamente, em Abril de 1978, foram a
principal atração do show “Rock against racism” em Londres, a que assistiram
80.000 pessoas. Após algumas divergências entre os seus elementos e
insatisfação pelo último álbum produzido fizeram uma digressão pela Grã
Bretanha, cantando de graça em esquinas e bares. Depois disso acabaram a sua
carreira. Ouvi ontem pela primeira vez esta música. Gostei e resolvi
partilhá-la com vocês. Parece-me até que tem uns “toques” de Reggae, o que é um
pouco estranho para um grupo punk. Está incluída no álbum “London calling” de
1979.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
MÃO MORTA – “Budapeste“
Segundo
os especialistas disto da música têm um som difícil de caracterizar e o nome do
vocalista, também é interessante: Adolfo Luxúria Canibal. Bom, são portugueses,
formaram-se em 1984 e no ano seguinte estreiam-se ao vivo no Porto. A primeira
conclusão a que chegaram foi que ……. o palco não estava devidamente preenchido,
pelo que foi adicionado mais um elemento. Nos anos seguintes dão alguns
concertos ao vivo e participam em concursos de rock, alguns algo turbulentos. Mas
discos ….. nada. Assim é com alguma
surpresa, uma vez que ainda não tinham lançado um álbum. que em 1988 o jornal
Blitz publica as escolhas dos seus leitores e os Mão Morta surgem nos 8º e 9ºs
lugares nas categorias de “Melhor grupo português”, “Melhor grupo ao vivo” e “Melhor
vocalista”. O primeiro disco “Mão morta” surge no mesmo ano e, para resumir,
até hoje editaram 17 álbuns, 14 prémios diversos e até surgiu uma Bibliografia
do seu vocalista. Saliento também a contribuição para um disco tributo a António
Variações e outro a José Afonso que atingiu um disco de platina. A música de
hoje é considerada a mais popular e o álbum a que pertence “ Mutantes S.21”, 1994,
o melhor da banda.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
THE DOORS – “People are strange “
Tudo
começou com um rapaz que estudava numa escola de cinema mas também escrevia
poemas e canções. Num encontro casual mostrou o que escrevia a outro rapaz que
era teclista numa banda. O primeiro rapaz chamava-se Jim Morrison. Juntaram-lhe
mais dois músicos e formaram um grupo musical. Influenciados por uma frase de
um poeta do sec. XIX, William Blake, “Se as portas da perceção fossem abertas,
tudo apareceria como realmente é: infinito”, escolheram o nome: The Doors.
Depois de algumas demos e concertos em clubes assinaram contrato com uma
editora e, depois de serem expulsos de um desses clubes, em 1967 gravaram o seu
primeiro de 6 álbuns (com Jim Morrison). As suas músicas provocantes, a
personalidade e atitudes de eterno rebelde de Morrison, vários escândalos e os
seus concertos sempre esgotados fizeram dos seus discos grandes sucessos e,
ainda hoje, objetos de culto para alguns. Em 1971 morreu Jim Morrison que já
abusava de álcool e drogas e a “alma” do grupo desvaneceu-se. A música de hoje
é um single de 1967 retirado do seu segundo álbum “Strange days”, do mesmo ano.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
FRÉDÉRIC CHOPIN – “Nocturno Opus N°2”
Acabamos
como começámos a semana. Com Chopin, indiscutivelmente um dos compositores que
se destaca entre os melhores, no que diz respeito às músicas para piano. Não
vou repetir a sua apresentação e quem não leu ainda poderá fazê-lo no post da
passada 2ªf. Espero que tenham gostado destes dias com um som bastante distinto
do habitual. Eu gostei bastante. Bom fim-de-semana.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
JOHANN SEBASTIAN BACH – “Prelude 1 in C Major” (Pianista: Tzvi Erez)
Tal
como Beethoven era alemão, mas nasceu quase 100 anos antes, em 1685, sec. XVII.
Foi compositor, cantor, maestro, organista, cravista, violista e violinista.
Pouca coisa. Enquanto organista foi considerado o maior virtuoso da sua época
não só a tocar mas também a construir os seus próprios órgãos. Por estranho que
pareça as suas composições foram caindo no esquecimento do grande público após
a sua morte em 1750, sendo somente relembradas pelos seus filhos, que também se
tornaram músicos. Só no início do sec. XIX, com algumas mudanças na moda da
música assistiu-se ao ressurgimento de antigas composições. Entre elas estavam
algumas de Bach que viu finalmente reconhecido a qualidade da sua obra sendo
até agora considerado o maior compositor de música barroca da história.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
LUDWIG VAN BEETHOVEN – “Moonlight Sonata (Sonata al chiaro di luna)”
Vou
sintetizar um pouco a apresentação do compositor, até porque toda a gente o
conhece. Posso dizer que era alemão e nasceu em 1770, sec. XVIII portanto. É um
dos compositores mais respeitados e influentes da música clássica ocidental.
Compôs melodias para piano, sinfonias, violino, missas e até uma ópera, sem se
preocupar muito com regras ou tradições. Alguns dizem que a palavra que define
a sua obra é “liberdade”. Isto com um problema de surdez progressiva
diagnosticada aos dezassete anos, embora nunca tenha perdido a audição por
completo. O desenvolvimento desta doença provocou-lhe várias crises de
depressão que se refletiram nas suas peças que se tornaram mais tristes nos
períodos mais complicados, principalmente nos últimos anos de vida. Faleceu aos
46 anos e deixou um legado que não será esquecido.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
MICHAEL NYMAN – “The sacrifice” (Pianista: Michael Nyman)
Ora aqui está o “intruso” que mencionei na introdução
desta semana. É inglês, vivinho da silva com 69 anos. Faz de tudo um pouco:
compõe óperas, musica para quartetos e orquestras, bandas sonoras de filmes e
séries, toca piano, dirige orquestras e ainda tem tempo para tirar umas fotos e
está a dar os primeiros passos na realização de cinema. Multifacetado e contemporâneo,
portanto. E é precisamente pela autoria de bandas sonoras cinematográficas que
tomei conhecimento do seu trabalho no filme “The piano”, de 1993. Muito bom
filme, nomeado para vários óscares, incluindo melhor banda sonora sendo
o vigésimo álbum que lançou. A música de hoje é a 15ª faixa deste disco.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
FRÉDÉRIC CHOPIN – “Nocturne in C sharp minor” (Pianista: Janusz Olejniczak)
Como
estava previsto, esta 2ª fase do Blogue vai contemplar outros estilos de música
que não estiveram presentes na fase anterior. Esta semana será dedicada à
chamada “Música clássica”, mas destinada a um só instrumento: o piano. São quatro
pequenas peças musicais que aprecio particularmente e uma quinta, digamos que é
uma intrusa, de um compositor já da segunda metade do sec. XX. Isto se eu não
mudar de ideias entretanto, claro ….. A maioria ouvi pela primeira vez enquanto
bandas sonoras de alguns filmes que vi e gostei, por exemplo o “The Pianist” e “The
Piano”, ou de pesquisas posteriores para conhecimento de outras obras dos
mesmos compositores, Esta é a primeira.
Frédéric Chopin
Quando
se fala de piano é obrigatório mencionar o nome de Chopin. Um dos melhores na
arte de tocar e compor musica para piano. Um daqueles génios que a história não
esquece. Nasceu na Polónia em 1810 e já aos sete !!! anos de idade tinha
composto duas polonesas (tipo de música para piano …. não perguntem mais do
que isto) e era comparado a Mozart. Aos vinte anos foi viver para Paris onde
teve oportunidade de conviver com diversos artistas, não só da música, e
divulgar e ensinar a tocar as suas composições. Mas apesar dessa convivência
não admitia intromissões no seu trabalho. Como se diz agora: “Trabalho é trabalho.
Conhaque é conhaque”. Quando faleceu, aos trinta e nove anos, deixou 264 obras,
entre noturnos, prelúdios, polonesas, sonatas, valsas, entre outros, embora se
diga que muitas outras se perderam, principalmente nos rabiscos que fez na sua infância.
A de hoje ouvi pela primeira vez no filme “The Pianist” o que facilmente se
percebe pelo vídeo que escolhi.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
CHICO BUARQUE – “Geni e o Zepelin”
É
um dos músicos mais populares da música brasileira mas iniciou a sua carreira
como … escritor, em 1962 - tinha 18 anos. A música veio “só” em 1966 com o
lançamento do primeiro álbum “Chico Buarque de Hollanda” e o 1º lugar no
Festival de Música Brasileira com o tema “A banda”. Além da música e literatura
teve também uma importante intervenção politica chagando inclusivamente a
autoexilar-se em Itália em 1969, chegando a lançar dois álbuns cantando em
italiano. Quando regressou foi um dos artistas mais ativos na democratização do
Brasil. Continuou ai uma carreira de sucesso enquanto escritor, 7 livros (o
último em 2009), músico, 38 álbuns (o último em 2011) e ele e as suas canções
estiveram presentes em várias peças de teatro e cinema. Escusado será dizer que
todas as suas criações, música, filmes, teatro e livros, obtiveram inúmeros e
significativos prémios. A canção de hoje faz parte do musical “Ópera do
malandro” e a letra contém uma crítica social, política e económica,
característica do seu autor. Vale a pena ouvir com atenção.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
THE HOUSEMARTINS – “The light is always green”
Foi uma banda inglesa de música indie (leia-se alternativa) formada em
1983 por quatro simpáticos rapazes na cidade inglesa de Hull. Aliás,
autointitularam-se a “quarta melhor banda de Hull”. Quem seriam as outras três?
Não sei. Mas revelaram grande jeito para a composição de músicas, embora,
quanto a mim, a parte vocal era fraquinha, o que prejudicava uma melhor
aceitação dos seus trabalhos. Minha opinião, claro. Bom, mesmo assim o seu
terceiro single “Happy hour” (1986) atingiu a terceira posição do Top
britânico, tal como o primeiro álbum “London 0 – Hull 4” do mesmo ano.
Começaram as digressões, comparações com outros grupos, criticas musicais, etc.
Enfim, o costume. Mas foi após o segundo álbum “People who grinned themeselves
to death” (1987) que o seu talento foi reconhecido e consideram-nos a melhor
banda jovem de Inglaterra. Cá em casa mora o que, para mim, é o seu melhor
álbum “Now that`s what i call quiet good” (1988), uma espécie de coletânea dos
seus melhores temas. Depois, como tantos outros, zangaram-se e dissolveram a
banda. Mas, por acaso, um dos vocalistas fundou um grupo “The beautiful south”
com o mesmo tipo de som e que considero ainda melhor. A música de hoje não é
uma das mais conhecidas mas eu gosto. É a terceira faixa do segundo álbum.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
THE THE – “This is the day”
Ora bem. Esta é uma banda com várias versões. Eu explico: Existe desde
1979 mas ao longo do tempo é constantemente alterada a sua composição sendo o
único elemento constante é Matt Johnson. O resultado destas continuadas mudanças
nos músicos que a integram é o lançamento intermitente de álbuns, embora já
tenham vendido milhões de discos, e variações no estilo musical que, segundo os
especialistas, passou por New Wave, Psicadélico, Synthpop e músicas que não se
enquadram em nenhuma categoria musical. Já fizeram parte deste grupo alguns
ilustres como Neneh Cherry, Art of Noise`s, Steve Hogarth (vocalista dos
Marillion), Sinéad O`Connor e Jonhy Marr (baixista dos The Smiths). Desde 1979
editaram treze álbuns e a música de hoje pertence ao terceiro “Soul mining”, de
1983.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
LLOYD COLE & THE COMMOTIONS – “Lost weekend ”
É inglês e nasceu sete anos antes de mim, logo é um rapaz jovem. Estudou
Direito, Filosofia e Inglês, curso onde conheceu os outros membros dos
Commotions. Os primeiros álbuns, “Rattlesnake” (1984) foi o primeiro,
refletiram os estudos dos seus membros e contêm referências literárias e
pop-art nas letras e som das suas músicas. Após três álbuns, Cole muda-se para
Nova York e começa a tocar com outros artistas editando dois álbuns no ano de
1990. Nesta fase da sua carreira a solo lançou quinze álbuns, o último já este
ano. As canções que conheço melhor são dos seus primeiros trabalhos, anos 80
portanto. Escolhi esta.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
THE WATERBOYS – “Strange boat”
Banda formada em 1983 por Mike Scott e composta principalmente por
músicos da Escócia, Irlanda e Inglaterra. Experimentaram diferentes estilos
musicais mas o som que os caracteriza é um misto de música Celta com Rock and
Roll. Scott que estudou, por um breve período de tempo, Literatura e Filosofia
na Universidade de Edimburgo inclui na letra das músicas vários poemas dos seus
escritores preferidos. Após dez anos de trabalho (1983-1993), muitos concertos
e 6 álbuns, a banda dissolveu-se e Mike Scott prosseguiu uma carreira a solo.
Em 2003 resolveram continuar como banda e até hoje lançaram mais quatro álbuns
continuando a realizar espetáculos por todo o mundo. A música de hoje é do
álbum “Fisherman`s blues”, de 1988.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
MAYRA ANDRADE – “Júana”
Nasceu
em Cuba, cresceu no Senegal, Angola, Alemanha, Cabo-Verde e vive agora em
Paris. Mas é de nacionalidade Cabo-Verdiana, tendo muito para dar a este pais.
Em 2001, ainda com dezasseis anos, com uma canção em crioulo, ganha a medalha
de ouro nos Jogos da Francofonia, no Canadá. No ano seguinte começa a dar
pequenos concertos em Cabo Verde, depois em Lisboa e finalmente em França, onde
passa a residir. Em 2006 lança o seu primeiro álbum “Navega” e em 2008, tal
como a nossa Mariza, vence o prémio BBC Radio 3 World Music. Até agora gravou quatro
álbuns, o último em 2013, e trabalhou em colaboração com outros artistas que
todos conhecemos: Cesária Évora, Chico Buarque, Caetano Veloso e Mariza.
Encontram semelhanças no percurso de Cesária Évora ??? Bom, a canção de hoje é
do segundo disco “Stória, stória”, de 2009.
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
ELK CITY – “Close to me”
Banda
pop-art formada em 1997 por dois mens e uma woman americana. Nova-York, of
course. Em
2002, depois do lançamento do segundo álbum “Hold tight the ropes”, saiu um dos
mens e entraram mais um men e outra women. E em depois inda entrou outro men.
Logo, agora já são cinco. Então no conjunto editaram quatro álbuns de originais,
o último “House of tongues” em 2010. Mas têm também discos em conjunto com
outros grupos. Destes destacam-se cinco álbuns que são tributos às seguintes bandas
e músicos: Pixies (2007), The Cure (2009) e The Smiths (2010). A música de hoje
faz parte de um destes álbuns. Adivinhem qual ……..
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
VAYA CON DIOS – “For you”
São
Belgas. Juntaram-se em 1986 com um denominador comum: todos, principalmente a
vocalista Danny Klein, gostavam de música cigana, jazz e opera. Misturaram tudo
e criaram um som próprio. Em 1988 decidiram lançaram um álbum, para ver se a
pessoas gostavam. Gostaram. Alcançou os Tops de três países, todos europeus, e
dois discos de platina na Finlândia. Em 1990 surgiu um 2º álbum “Night owls”
que obteve discos de platina e disco de ouro, novamente tudo na Europa. Depois
disso fizeram mais quatro, o último em 2009. O tema de hoje pertence ao 3º
álbum “Time flies” (1992). Posso dizer com orgulho que assisti ao seu primeiro
concerto em Portugal, na aula magna da Univ. Técnica de Lisboa, penso que em
1990, quando estava a divulgar o CD lançado no mesmo ano.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
TANITA TIKARAN – “Cathedral song”
De
origens asiáticas (mãe da Malásia e pai Indio Fijiano) nasceu na Alemanha e
sendo o pai de carreira militar foi viver para Inglaterra somente quando tinha
doze anos. Ainda enquanto adolescente começou a cantar em pubs e foi aqui que
foi descoberta por dois produtores britânicos. Em 1988, ainda com 19 anos,
lançou o seu primeiro álbum “Ancient heart” que logo atingiu o terceiro lugar
no top de vendas inglês e que inclui as duas músicas pelas quais é mais
conhecida “Good Tradicion” e “Twisted in my sobriety”. Como poderão comprovar
pelo vídeo que escolhi para hoje, o seu estilo é caracterizado pela voz grave,
utilização da guitarra acústica e composições poéticas. A sua discografia
inclui dezanove singles e nove álbuns tendo o último “ Can´t go back” saído o
ano passado. A canção de hoje também pertence ao seu primeiro álbum e o vídeo,
muito bom, foi realizado por Declan Lowney responsável por todos os videoclips das músicas deste
disco.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
EDDIE VEDDER – “Girl from the North Country”
É
vocalista e guitarrista da banda grunje
Pearl Jam. É conhecido pelo diferente
tom de voz, considerado um ícone cultural e uma estrela do rock alternativo.
Foi colocado na 7ª posição na lista “Best lead singers of all time” da revista
Rolling Stone. Em 2007 lançou o seu primeiro álbum a solo, a banda sonora do
filme “In to the wild” e o segundo em 2011 - “Ukule songs”. No mesmo ano (2011)
saiu também um filme em DVD e Bluray, que é mais um documentário, que apresenta
imagens de espetáculos a solo no ano de 2008. Chama-se “Water on the road” e a
música de hoje faz parte do filme. que documente. A canção é uma música original
de ……. adivinhem….. vamos lá a ver esses conhecimentos musicais …..
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
QUEEN – “Bohemian rhapsody”
Que banda é que devia terminar esta
semana? Acabo como comecei: qualquer uma. Se estão listadas como as melhores do
mundo todas têm qualidade. Escolhi uma grande banda, um sublime cantor, uma
excelente atuação, um vídeo com um som brutal e uma canção que é uma obra-prima.
Chega?Acho que sim. Mas o que escrever sobre eles que vocês já não saibam?
Quanto mais informação há sobre um grupo mais difícil fica resumi-la. Vou
tentar. Bom, A banda teve o seu início em 1971 e era formada por quatro
elementos: Freddie Mercury (vocalista e às vezes pianista), Brian May
(guitarrista) – os dois que aparecem no vídeo – John Deacon (baixo) e Roger
Taylor (baterista). Ao contrário de outros grupos, esta formação manteve-se
inalterada até à morte de Mercury, em 1991. Lançaram o primeiro álbum “Queen”
em 1973, sem grande êxito. Não desistiram e lançaram um segundo “Queen II”, e
um terceiro “Sheer Heart Attack”, em 1974. Mas foi no álbum seguinte “A night
at the opera” (1975) que atingiram o estrelato, onde está incluída a música de
hoje. A partir dai iniciaram um trajeto fantástico com mais onze álbuns cheios
de músicas que quase todos gostamos. Mas não se ficaram só pelos discos de
estúdio. As atuações ao vivo eram sempre noticia embaladas pelo carisma de
Mercury nas interpretações musicais. O último álbum com as últimas músicas
gravadas por Freddie Mercury antes de morrer foi lançado em 1995 e chamava-se
“Made in heaven”. O título foi muito bem escolhido. E pronto, é tudo o que vou
escrever. Bom fim-de-semana.
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