Então
vamos lá iniciar esta semana de recordações de algumas pérolas musicais de início
de adolescência. Recorri principalmente à minha memória de loonnnggggaaaaa
duurraaaçççãaooo, estamos a falar de 25-30 anos atrás e a músicas que tenho a
certeza que ouvi e outra que não sei se eram eles mas que representa uma forma
de “cantar” punk que naquela altura gostava. A primeira só podia ser a que me
incentivou a conhecer mais sobre este estilo.
Em
1975 um empresário de uma loja de roupa com a ajuda de um estilista resolve
fundar uma banda rock diferente dos padrões rockeiros da época. O processo é
rápido: Escolhe dois empregados da loja, Steve Jones – Guitarrista + Paul Cook
– Baterista, e um rapaz que até tinha jeito para tocar baixo e também
trabalhava na loja mas só aos sábados – Glen Matlock. Faltava um vocalista.
Falaram com um adolescente, John Lydon (depois chamado de Johnny Rotten devido
aos seus dentes podres) com uma postura completamente anti-social e que nunca
tinha cantado na vida, fizeram-lhe uma espécie de teste na própria loja em que
“cantou??” para uma jukebox e foi imediatamente contratado. A banda estava
formada. Depois de algumas aparições estranhas a que chamavam concertos, em
1976 lançam um single “Anarchy in the UK” que, surpresa, atinge o 1ºlugar do
Top britânico. Em 1977 Glen Matlock é “enxotado” porque era o único que tinha
algum talento e até poderia dar a imagem de uma banda que levava a música a
sério. Foi substituído por Sid Vicious, viciado em heroína e que não sabia
tocar, características ideiais para a imagem do grupo. Bom, esta formação durou
dois anos e meio, editando quatro singles e um álbum, tudo nos melhores lugares
dos Tops de vendas. Depois o vocalista fartou-se e abandonou aquilo. A seguir
ainda houve algumas canções novas e, em 2007/2008 até um ou dois concertos com
os quatro membros originais. Inclusivamente, em 2008 participaram no Festival
Paredes de Coura. Já chega.
Sem comentários:
Enviar um comentário