Preâmbulo: Sou suspeito para escrever sobre este grupo. Porquê? Porque o segundo vinil deles “Darklands” (1987) mora cá em casa e já tem uns sulcos tão profundos que está quase transparente. E já me partiu duas agulhas. Nunca me fartei de o ouvir. Fim do preâmbulo.
Dois
irmãos escoceses, Jim e William Reid, são os fundadores do grupo e autores das
músicas, tendo completado a banda com um baixista e um baterista. Estávamos no longínquo
ano de 1984. Foram os concertos ao vivo que os tornaram conhecidos. Devido às
suas espetaculares atuações? Não. Precisamente o contrário. Não ligavam
absolutamente nada à plateia, algumas vezes tocavam de costas para o público e
até chegaram a dar concertos de 10 minutos. Não lhes apetecia tocar mais e tá
feito. Mas aquele que os publicitou mais foi, no final dos anos 80, a revolta
dos espetadores pagantes de uma atuação na Universidade Politécnica de Londres
que destruíram com violência o auditório da Universidade. Deve ter sido lindo.
Bom, quanto a álbuns temos um primeiro em 1985 “Psychocandy” e mais cinco
originais até 1988. Depois os irmãos zangaram-se e acabou a banda. Em 2007
fizeram as pazes e deram um concerto nos States que, desta vez mereceu os
elogios do público e critica. Para finalizar: Já viram o filme “Lost in
translation” da Sofia Coppola, com o Bill Murray e a Scarlett Johansson? Está
lá uma música deles – “Just like honey”- na cena final. Podia ter optado por
várias canções do álbum que conheço mais “Darklands”. Escolhi a de hoje mas
podia ser outra qualquer.
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