Tem
um percurso de vida ligado ao “Portugal profundo” e ao trabalho desde os 11
anos de idade, que terá influenciado a sua forma de estar. Não para ser igual
mas sim diferente, com outras formas de estar na vida e na música. Começou com
espetáculos ao vivo ainda no final dos anos 70 começando desde logo a
evidenciar-se pela combinação de vários géneros musicais como o rock, pop,
blues ou fado. Sempre disse que a sua principal referência era Amália
Rodrigues. Em 1981 lançou o primeiro single com os temas “Povo que lavas no
rio” e “Estou além”. Em 1983 saiu o primeiro álbum “Anjo da guarda” com dez
faixas, todas da sua autoria, onde se destacaram os temas “É prá amanhã”, “O
corpo é que paga” e a canção de hoje. Antes de falecer, em 1984 com 39 anos,
lança mais um álbum “É prá amanhã” que inclui o tema “Canção do engate”. Vinte
anos depois da sua morte o grupo “Humanos” editou um álbum em sua homenagem que
incluía músicas inéditas que estavam “perdidas” no seu património pessoal.
Explicou a opção pelo nome Variações
desta forma: “É uma palavra que sugere elasticidade, liberdade. E é exatamente
isso que eu sou e que faço no campo da música. Aquilo que canto é heterogéneo.
Não quero enveredar por um estilo. Não sou limitado. Tenho a preocupação de
fazer coisas de vários estilos.". Penso que a música de hoje
expressa um sentimento partilhado por muitas pessoas.
Outras músicas de
António Variações que já fazem parte do Blogue (O titulo é um
link para o post respetivo):
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