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terça-feira, 18 de março de 2014

ANTÓNIO VARIAÇÕES – “Sempre ausente”

Tem um percurso de vida ligado ao “Portugal profundo” e ao trabalho desde os 11 anos de idade, que terá influenciado a sua forma de estar. Não para ser igual mas sim diferente, com outras formas de estar na vida e na música. Começou com espetáculos ao vivo ainda no final dos anos 70 começando desde logo a evidenciar-se pela combinação de vários géneros musicais como o rock, pop, blues ou fado. Sempre disse que a sua principal referência era Amália Rodrigues. Em 1981 lançou o primeiro single com os temas “Povo que lavas no rio” e “Estou além”. Em 1983 saiu o primeiro álbum “Anjo da guarda” com dez faixas, todas da sua autoria, onde se destacaram os temas “É prá amanhã”, “O corpo é que paga” e a canção de hoje. Antes de falecer, em 1984 com 39 anos, lança mais um álbum “É prá amanhã” que inclui o tema “Canção do engate”. Vinte anos depois da sua morte o grupo “Humanos” editou um álbum em sua homenagem que incluía músicas inéditas que estavam “perdidas” no seu património pessoal. Explicou a opção pelo nome Variações desta forma: “É uma palavra que sugere elasticidade, liberdade. E é exatamente isso que eu sou e que faço no campo da música. Aquilo que canto é heterogéneo. Não quero enveredar por um estilo. Não sou limitado. Tenho a preocupação de fazer coisas de vários estilos.". Penso que a música de hoje expressa um sentimento partilhado por muitas pessoas.

Outras músicas de António Variações que já fazem parte do Blogue (O titulo é um link para o post respetivo):

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